1) JUST IN TIME
O Just in
Time (JIT) surgiu no Japão, nos meados da década de 70, sendo sua idéia básica e seu desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso.
O sistema de
"puxar" a produção a partir da demanda,
produzindo em cada somente os itens necessários, nas quantidades
necessárias e no momento necessário, ficou conhecido no
Ocidente como sistema kanban.
Este nome é dado aos cartões utilizados para
autorizar a produção e a movimentação de itens, ao longo do processo produtivo. Contudo, o JIT é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de
técnicas de administração da produção, sendo considerado como uma completa “filosofia”, a qual
inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do
produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos.
Embora haja
quem diga que o sucesso do sistema de administração JIT esteja calçado nas
características culturais do povo japonês, mais e mais gerentes e acadêmicos têm-se convencido de que esta filosofia é composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo.
Algumas expressões são geralmente usadas para traduzir aspectos da filosofia Just in
Time:
· Eliminação de estoques
· Eliminação de desperdícios
· Manufatura de fluxo contínuo
· Esforço contínuo na resolução de problemas
· Melhoria contínua dos processos
1.1 OBJETIVOS
O sistema
JIT tem como objetivo fundamental a melhoria contínua
do processo produtivo. A perseguição destes objetivos dá-se, através de um mecanismo de
redução dos estoques, os quais tendem a camuflar problemas.
Os estoques têm
sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de
problemas de produção que podem ser
classificados principalmente em três grandes grupos:
· 1) Problemas de qualidade:
Quando
alguns estágios do processo de produção apresentam problemas de qualidade, gerando refugo de forma
incerta, o estoque, colocado entre estágios e os posteriores, permite
que estes últimos possam trabalhar continuamente, sem sofrer
com as interrupções que ocorrem em estágios anteriores. Dessa forma, o estoque gera independência entre os estágios do processo
produtivo.
· 2) Problemas de quebra de máquina:
Quando uma máquina pára por problemas de
manutenção, os estágios posteriores do
processo que são
"alimentados" por esta máquina teriam que parar,
caso não houvesse estoque suficiente para que o fluxo de produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e entrasse em produção normal novamente. Nesta situação o estoque também gera independência entre os estágios do processo produtivo.
· 3) Problemas de preparação de máquina:
Quando uma máquina processa operações em mais de um
componente ou item, é necessário preparar a máquina a cada mudança de componente a ser processado. Esta preparação representa custos referentes ao período inoperante do equipamento, à
mão de obra requerida na operação, entre outros. Quanto
maiores este custo, maior tenderá a ser o lote executado,
para que estes custos sejam rateados por uma quantidade maior de peças, reduzindo por consequência, o custo por unidade
produzida. Lotes grandes de produção geram estoques, pois a
produção é executada
antecipadamente à demanda, sendo consumida
por esta em períodos subsequentes.
1.2
ASPECTOS DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE JIT E A ABORDAGEM TRADICIONAL DE ADMINISTRAR
O sistema
JIT é mais do que um conjunto de técnicas, sendo
considerado uma filosofia de trabalho. Seus objetivos fundamentais são qualidade e flexibilidade do processo. Esta filosofia
diferencia-se da abordagem tradicional de administrar a produção nos seguintes aspectos:
· Os estoques são considerados nocivos
por ocuparem espaço e representarem altos
investimentos de capital, mas também e principalmente por
esconderem ineficiências do processo
produtivo, com problemas de qualidade, altos tempos de preparação de máquina para troca de
produtos e falta de confiabilidade de equipamentos;
· Coloca ênfase na redução dos lotes de fabricação através da redução dos tempos de preparação de equipamentos;
· Assume a meta de eliminação de erros; não considerando como inevitáveis;
· Coloca ênfase no fluxo de materiais
e não na maximização da utilização da capacidade;
· Transfere a responsabilidade de funções como balanceamento das linhas, o controle da qualidade e a
manutenção preventiva à mão de obra direta, deixando à mão de obra indireta as funções de apoio e auditoria;
· Coloca ênfase na ordem e limpeza
da fábrica como pré-requisitos fundamentais
para se atingir os objetivos pretendidos.
1.3 FIM
AOS DESPERDÍCIOS E MELHORA CONTÍNUA
O sistema
JIT pode ser definido como um sistema de manufatura cujo objetivo é otimizar os processos e procedimentos através da redução contínua de desperdícios. Os desperdícios atacados podem ser de várias formas:
· desperdício de transporte
· desperdício de superprodução
· desperdício de material
esperando no processo
· desperdício de processamento
· desperdício de movimento nas
operações
· desperdício de produzir produtos
defeituosos
· desperdício de estoques
As metas
colocadas pelo JIT em relação aos vários problemas de produção são:
· zero defeitos;
· tempo zero de preparação (SETUP);
· estoque zero;
· movimentação zero;
· quebra zero;
· LEAD TIME zero;
· Lote unitário (uma peça).
1.4 CARACTERÍSTICAS DO JIT
O sistema de
produção que adota a filosofia JIT deve ter determinada características, as quais formam um corpo coerente com os princípios do JIT. Entre várias características estão:
· O sistema JIT não se adapta
perfeitamente à produção de muitos produtos diferentes, pois, em geral, isto requer
extrema flexibilidade de faixa do sistema produtivo em dimensões que não são conseguidas com filosofia JIT. Consequentemente deve ser dada ênfase ao projeto adequado de manufatura e ao projeto adequado à montagem, de modo a permitir que os setores produtivos tenham um
foco definido, sem, entretanto restringir demais variedade de produtos oferecidos
ao mercado.
· O layout do processo de produção deve ser celular,
dividindo-se os componentes produzidos em famílias com determinado
roteiro de produção e formas similares;
dessa forma, podem-se montar pequenas linhas de produção ( células), de modo a tornar
o processo mais eficiente, reduzir a movimentação e o tempo gasto com a preparação da máquina.
. A gerência da linha de produção coloca ênfase na autonomia dos encarregados no balanceamento da linha,
na não aceitação de erros, paralisando-se
a linha até que os erros sejam eliminados, se for necessário, e na produção de modelos mesclados.
· A responsabilidade pela qualidade é transferida
à produção e é dada ênfase ao controle da
qualidade na fonte, adotando os princípios do controle de
qualidade total. A redução de estoque e a resolução dos problemas de qualidade formam um ciclo positivo de
aprimoramento contínuo.
. É dada ênfase na redução dos tempos do
processo, como forma de conseguir flexibilidade. Os tempos gastos com
atividades que não agregam valor ao
produto, devem ser eliminados, enquanto os tempos gastos com atividades que
agregam valor devem ser utilizados de forma a maximizar a qualidade dos
produtos produzidos.
O fornecimento de
materiais no sistema JIT deve ser uma extensão dos princípios aplicados dentro da fábrica tendo com
principais objetivos os lotes de fornecimento reduzidos, recebimentos frequentes e confiáveis, lead times de
fornecimento reduzidos e altos níveis de qualidade.
O elemento humano tem
participação fundamental no sistema just in time,
sendo o envolvimento da mão de obra e o trabalho
em equipe pré-requisitos para a implementação do JIT.
O
planejamento da produção do sistema JIT deve
garantir uma carga de trabalho diária estável, que possibilite o estabelecimento de um fluxo contínuo de material. O sistema de programação e controle de produção está baseado no uso de cartões para a transmissão de informações entre os centros
produtivos. Esse sistema é denominado de sistema
KANBAN, e segue a lógica de
"puxar" a produção, produzindo somente a
quantidade necessária e no momento necessário, de modo a atender à demanda dos centros
consumidores.
1.5 VANTAGENS DO JIT
As vantagens
do sistema de administração da produção Just inTime podem ser mostradas através da análise de sua contribuição aos principais critérios competitivos:
1.5.1 Custos:
Dados os preços já pagos pelos
equipamentos, materiais e mão de obra, o JIT, busca
que os custos de cada um destes fatores seja reduzido ao essencialmente necessário. As características do sistema JIT, o
planejamento e a responsabilidade dos encarregados da produção pelo refinamento do processo produtivo favorecem a redução de desperdícios.
Existe também uma grande redução dos tempos de setup,
interno e externo, além da redução dos tempos de movimentação, dentro e fora da empresa.
1.5.2 Qualidade:
O projeto do
sistema evita que os defeitos fluam ao longo do fluxo de produção; o único nível aceitável de defeitos é zero. A pena pela produção de itens defeituosos é alta. Isto motiva a busca das causas dos problemas e das soluções que eliminem as causas fundamentais destes problemas. Os trabalhadores
são treinados em todas as tarefas de suas respectivas áreas, incluindo a verificação da qualidade. Sabem,
portanto, o que é uma peça com qualidade e como produzi-la. Se um lote inteiro for gerado
de peças defeituosas, o tamanho reduzido dos lotes minimizará o número de peças afetadas. O aprimoramento de qualidade faz parte da
responsabilidade dos trabalhadores da produção, estando incluída na descrição de seus cargos.
1.5.3 Flexibilidade:
O sistema
just in time aumenta a flexibilidade de resposta do sistema pela redução dos tempos envolvidos no processo. Embora o sistema não seja flexível com relação à faixa de produtos
oferecidos ao mercado, a flexibilidade dos trabalhadores contribui para que o
sistema produtivo seja mais flexível em relação às variações do mix de produtos. Através da manutenção de estoques baixos, um modelo de produto pode ser mudado sem
que haja muitos componentes obscurecidos. Como o projeto de componentes
comprados é geralmente feito pelos próprios fornecedores a partir de especificações funcionais, ao invés de especificações detalhadas e rígidas de projeto, estes
podem ser desenvolvidos de maneira consistente com o processo produtivo do
fornecedor.
1.5.4 Velocidade:
A
flexibilidade, o baixo nível de estoques e a redução dos tempos permitem que o ciclo de produção seja curto e o fluxo veloz. A prática
de diferenciar os produtos na montagem final, a partir de componentes padronizados,
de acordo com as técnicas de projeto
adequado de manufatura e projeto adequado à montagem, permite
entregar os produtos em vários prazos mais curtos.
1.5.5 Confiabilidade:
A
confiabilidade das entregas também é aumentada através da ênfase na manutenção preventiva e da
flexibilidade dos trabalhadores, o que torna o processo mais robusto. As regras
do KANBAN e o princípio da visibilidade permitem
identificar rapidamente os problemas que poderiam comprometer a confiabilidade,
permitindo sua imediata resolução.
Os estudos
de métodos de programação e controle da produção desenvolvidos e aplicados pela dupla Ford-Taylor, enfatizaram
o processo de manufatura em massa, isto é, o fator importante era
a divisão das tarefas e a determinação, através dos estudos dos
movimentos, de tempos padrão de fabricação reduzidos. Homens e maquinas deveriam produzir o máximo possível neste sistema, não deveria permanecer em ociosidade, mesmo que o destino dos
produtos fossem os armazéns, depois o setor de marketing,
incluído ai vendas, deveriam se encarregar de colocar estes produtos
para o mercado consumidor.
Este
processo de produção em massa, também conhecido como processo de empurrar a produção, funciona da seguinte maneira, a direção da empresa resolve pelo lançamento de um novo
produto, comunica a decisão à engenharia de produto que desenvolve a ideia e projeta o bem e enviam a documentação para a engenharia industrial que desenvolve o processo os
dispositivos e tudo mais e remete as ordens para o setor de produção que fabrica o novo produto, a produção é transferida para o armazém de onde o setor de marketing se esforça para enviá-la ao consumidor.
A produção em massa serviu aos interesses dos produtores, principalmente,
após a segunda guerra, quando os recursos financeiros norte-americanos
eram grandes, ocorreu um crescimento demográfico, havia uma carência de bens, o mercado era altamente demandante, a população havia sofrido com a retração do consumo devido a
catástrofe mundial e, queria recuperar o "tempo perdido".
Neste período, inicio da década de 50, o Japão buscava sua reconstrução. Tudo estava destruído e era necessário direcionar todos os esforços na formação econômica da nação, implantar e
desenvolver novamente a indústria e tudo mais. Foi quando um grupo de
executivos da Toyota se dirigiu aos Estados Unidos para observar e estudar os fabricantes
de automóveis e de autopeças daquele Pais. Por curiosidade ou premidos por necessidades
individuais, tiveram contato com o sistema de atendimento ao varejo através dos supermercados.
Imbuído do
plano de reconstrução da nação, aliado ao hábito da autodisciplina,
aqueles técnicos observavam e estudavam tudo, e não deixaram de traçar comparações entre o sistema de trabalho das indústrias e dos
supermercados, notando que este ultimo era completamente distinto daqueles
primeiros. Num supermercado são os clientes, em função de atendimento de suas necessidades próprias, que determinam como deve ser o serviço de reposição de mercadorias em relação as marcas, quantidades e períodos; principalmente num
regime econômico estável no qual é desnecessário manter estoques de
produtos em casa, isto quer dizer que o consumidor é quem "puxa" pelas atividades daquele tipo de estabelecimento.
O sistema de
produção puxada é uma maneira de conduzir
o processo produtivo de tal forma que cada operação requisita, da operação anterior, os componentes e materiais para sua implementação somente no instante e quantidades que são necessários.
Este método choca-se frontalmente com o tradicional, no qual a operação anterior empurra o resultado de sua produção para a operação posterior, mesmo que
esta não o necessite ou não esteja pronta para o
seu uso.
Estendendo-se
este conceito à toda empresa conclui-se
que é o cliente quem decide o que se vai produzir, pois o processo de
puxar a produção transmite a
necessidade de demanda especifica a cada elo da corrente.
Retornando à sua Terra, aqueles técnicos procuraram
adaptar tudo o que tinham visto nas indústrias e nos supermercados à sua tecnologia de gerenciamento de produção inventada há um século, desde que se lançaram ao mundo moderno.
Estes estudos redundaram em um sistema de administração da produção "puxada",
controlada através de cartões, kanban.
Dentre
outros propósitos, o mais importante no sistema de
administração da produção através de kanban, assim como em qualquer outro sistema, é o de aumentar a produtividade e reduzir os custos através da eliminação de todos os tipos de
funções desnecessárias ao processo
produtivo.
O método é basicamente empírico e consiste em identificar as operações não agregadoras de valor,
investiga-las individualmente, e através da técnica da tentativa e erro conseguir chegar a uma nova operação que apresentem resultado considerado satisfatório para aquele determinado problema para aquela empresa
especifica.
Isto implica
em que o sistema kanban não é uma receita pronta que possa ser aplicada indistintamente a
qualquer empresa. Mesmo dentro de uma única empresa serão apresentadas soluções diversas para cada
uma das funções desnecessárias estudadas.
2.1
CONCEITOS BÁSICOS
O conceito básico é fabricar bens com a
completa eliminação de funções desnecessárias à produção, na quantidade e tempo
necessários, nem mais nem menos, eliminando-se estoques intermediários e de produtos acabados, com a consequente redução dos custos e o aumento
da produtividade.
A grande
maioria de pessoas fazem uma certa confusão entre o Sistema Kanban
e o Sistema "Just-in-Time" - JIT. O Sistema Just-in-Time, que em português significa no momento exato ou ainda, num linguajar mais corriqueiro
"em cima da hora", é um sistema de produção cuja idéia principal é fabricar produtos na quantidade necessária no momento exato em que o item seja requisitado, entendendo-se
aqui que a exigência pode ter origem
externa à fábrica, mercado
consumidor, por exemplo, quanto interna, neste caso é feita por uma estação de trabalho subsequente aquela em que o item é produzido.
O Sistema
Kanban é uma ferramenta para administrar o método de produção JIT, ou seja, é um sistema de informação através de cartões, tradução de kanban para o português, para controlar as
quantidades a serem manufaturadas pela empresa.
2.2 COMO FUNCIONA
Vamos
imaginar um processo produtivo simples, composta de um centro produtivo para a
montagem do produto B - CP-B, que é composto, entre outros
itens, do item A produzido no centro produtivo A, CP-A.
Quando para
a montagem de B são necessários itens A.
O
abastecedor do CP-B se dirige ao CP-A, com uma caixa vazia de produtos e o
kanban de requisição de A.
Coloca a
caixa vazia no local apropriado, tomando o cuidado para retirar o kanban de
requisição.
Se dirige
com o kanban de requisição ao estoque de itens
acabados A.
Confere os
dados do cartão de requisição com os dados do kanban
de produção que acompanha cada caixa de produto A.
Se as
informações estão idênticas, retira o kanban de produção da caixa e o coloca no
quadro de cartões de produção do CP-A.
Apanha a
caixa com itens A, coloca nela o kanban de requisição e a transporta para o CP-B.
Quando o
serviço no CP-B inicia a produção com os itens A
constantes da caixa de itens A recém chegada, o cartão de requisição é retirado e enviado ao quadro de cartões de requisição do CP-B.
A retirada dos
kanban de requisição do quadro é efetuada em horários pré-determinados ou então quando estiverem
acumulados um certo número de cartões.
Em um centro
produtivo no qual são produzido mais do que
um produto, os itens devem ser fabricados de acordo com a ordem sequencial dos kanban que estão no quadro de cartões de produção.
O produto ou
a caixa de produto e o kanban devem se movimentar pela fábrica como um par, isto quer dizer que, é proibida a circulação de caixas sem kanban e
de kanban sem caixa.
O sistema de
controle da produção pelo sistema de kanban
deve funcionar, através dos diversos centros
produtivos da empresa, como se fosse uma corrente contínua fechada. O resultado será
que todos
os centros de fabricação do sistema produtivo
receberão no momento exato as quantidades necessárias de itens para que se cumpram os objetivos do programa de
produção.
2.3 VANTAGENS DO KANBAN
Podemos
identificar como sendo as principais vantagens de um sistema de controle da
produção através de kanban, o seguinte:
· Eliminação do estoque de material
em processo. · Os setores produtivos são mais bem aproveitados, resultando numa maior capacidade total
das linhas produtivas, ou seja, aumento da produtividade.
· Os tempos de obtenção (lead time) são reduzidos, quer em nível de itens individuais quer em termos
de produto final. Portanto, podemos antecipar nossos prazos de entrega.
· Como trabalhamos num sistema de produção "puxada", o nível de existência de produtos finais poderá
ser
reduzido, ou até mesmo deixar de existir,
lembremo-nos que o cliente é quem determina o ritmo
de produção, portanto se todo o sistema funcionar
corretamente , quando o produto estiver terminado estará na hora de entregá-lo, portanto não necessita permanecer em armazém esperando ser entregue.
· O sistema permite uma identificação rápida das flutuações da demanda e
proporciona uma resposta imediata, graças à adaptabilidade do sistema. Este ponto é um tanto quanto polêmico, pois dá ensejo a confusão entre o que é causa e o que é efeito. Não há dúvidas que para a implantação do sistema de kanbans,
uma série de atividades não agregadoras de valor são deslocadas para "fora da produção", as operações devem ser
padronizadas, tornado o sistema flexível, portanto de fácil adaptabilidade às alterações de demanda.