A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais com o mesmo esforço.
O operário que faz todos os dias a mesma peça e o chefe que trata constantemente dos mesmos negócios adquirem mais habilidade, mais segurança e mais precisão e, conseqüentemente aumentam de rendimento. Cada mudança de ocupação ou de tarefas implica num esforço de adaptação que diminui a produção.
2) Delegação de autoridade
Os cargos de chefia só devem ser criados para desobstruir "gargalos".
A delegação em excesso é uma prática que deve ser evitada. Se o valor do chefe, sua força de trabalho, sua inteligência e percepção lhe permitem ampliar suas ações, ele poderá levar longe a centralização e reduzir o número de auxiliares.
Por outro lado, a existência de gargalos constantes em seu setor, é sinal de que algumas tarefas estão sendo preteridas. Tudo que não é importante para um chefe deve ser delegado a outro.
A centralização não é um modelo bom ou ruim de administração. Ela existe em maior ou menor escala em qualquer empresa. A questão é encontrar o equilíbrio mais favorável à empresa. A dose correta vai depender da capacidade de cada chefe.
3) Unidade de Comando
O funcionário deve receber ordens de um único chefe.
Dois chefes que exercem autoridade sobre um mesmo funcionário ou sobre um mesmo serviço, podem gerar ordens conflitantes dentro da empresa. É o caso de sócios que possuem os mesmos poderes e autoridade sobre os funcionários, podem gerar infinitos conflitos se não houver uma prudente divisão de atribuições entre eles. Os funcionários não suportam a dualidade de comando.
Da mesma forma, um chefe que dá ordens à um subordinado pulando a hierarquia, também fere o princípio da unidade de comando e cria uma situação de potencial conflito. Se a causa persiste, acaba provocando uma perturbação desnecessária entre eles. O chefe mais alto tem a obrigação de corrigir uma falha encontrada. Ao emitir uma ordem ao funcionário de outro setor, o chefe mais alto deve imediatamente comunicar o fato ao chefe do setor.
4) Eqüidade
O chefe deve empenhar os maiores esforços em transmitir através de seus atos, o sentimento de eqüidade em todos os níveis da hierarquia. Para que o pessoal seja estimulado a empregar toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz no exercício de suas funções, é preciso que ele seja tratado com justiça.
A equidade exige energia e rigor do chefe. Se deixar de punir um funcionário incompetente, ele corre o risco de se tornar omisso perante os demais e estará sujeito a duas conseqüências: Primeiro os outros subordinados interpretarão a sua falta de ação como sinal de que aprova o desempenho deficiente; segundo e mais importante, esses indivíduos que não corresponderam se tornarão um obstáculo à carreira dos demais.