1.
INTRODUÇÃO
A
amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso deve ser tomado todas as precauções
para que se obtenham amostras representativas quanto às suas naturezas e características.
Para evitar segregação da parte pulverulenta, a extração da amostra deve ser
feita com o material úmido.
2.
AMOSTRAGEM EM JAZIDAS E DEPÓSITOS NATURAIS
Amostragens
em jazidas e depósitos naturais necessitam de uma prévia inspeção visual, para
identificação nas variações no material. As extrações devem ser feitas em
diferentes locais e profundidades, a cada 20 m, aproximadamente.
3.
AMOSTRAGEM EM PILHAS
a. Para
agregado graúdo, quando não houver equipamento mecânico, as amostras devem ser
formadas por pelo menos três amostras parciais, obtidas no topo, meio e base da
pilha, tanto na superfície quanto no seu interior.
b. Nas
pilhas de agregados miúdos, aproximadamente 30 cm da camada exterior devem ser removidos
para a coleta de amostra abaixo dessa camada.
c.
Podem ser introduzidos nas pilhas tubos de amostragem de aproximadamente 30 mm
de diâmetro por 2 m de comprimento, no mínimo, a fim de extrair cinco ou
mais amostras parciais para formar a amostra composta.
4.
AMOSTRAGEM EM CAMINHÕES
a. Se
não houver equipamento mecânico para amostragem do agregado graúdo, deve-se escavar
três ou mais trincheiras de pelo menos 30 cm de largura e 30 cm de
profundidade, de onde se devem coletar amostras parciais com uma pá.
b. A
amostragem de agregados miúdos pode ser feita com tubos de amostragem, já descritos
anteriormente, retirando-se o número apropriado de amostras parciais.
5.
AMOSTRAGEM EM SILOS E CORREIAS DE TRANSPORTE
a. Três
amostras parciais devem ser obtidas de descargas intermitentes após a descarga
de pelo menos 1 m³ e, se possível, da parte superior do silo.
b.
Correias devem estar paradas para a coleta de três amostras, tomando-se
cuidados para evitar perda de finos.
7.
IDENTIFICAÇÃO E REMESSA DAS AMOSTRAS
a. Os
recipientes devem estar limpos, não podendo ter sido utilizados com outros
materiais capazes de interferir nos ensaios, como açúcar ou fertilizantes.
b. Em
cada amostra devem ser identificados: designação do material; procedência;
massa da amostra; local e data da amostragem; responsável pela coleta.
8.
REDUÇÃO POR QUARTEAMENTO
Os
agregados devem estar levemente úmidos para evitar a perda de finos. Os equipamentos
necessários são:
a. Pá
côncava e reta.
b. Colher
de pedreiro.
c. Vassoura
ou escova.
d. Lona
plástica de aproximadamente 2,0 x 2,5m.
O
procedimento para quarteamento obedece aos seguintes passos:
a. Revolver
a amostra três vezes sobre superfície limpa e plana;
b. Formar
um tronco de cone com ajuda da pá, de diâmetro 4 a 8 vezes maior que sua altura,
conforme a Figura 1;
c. Dividir
em quatro partes iguais, eliminando duas em sentido diagonal;
d. Com o
material restante, repetir o quarteamento até reduzir a amostra à quantidade necessária
para ensaio.