
Neste contexto, foi adicionado em novembro de 2009 à Norma Brasileira
15900, intitulada “Água para Amassamento do Concreto”, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o anexo A – “Requisitos para
Utilização de Água Recuperada de Processos de Preparo do Concreto”,
permitindo às empresas reuso da água, sem comprometer a qualidade do
produto final.
Antigamente, para a produção de concreto
somente era utilizada água potável. No entanto, com a disseminação das
ideias do desenvolvimento sustentável, tendo em vista a quantidade do
uso de água para amassamento, atualmente passaram a utilizar vários
tipos de água, descritos a seguir:
- Água de abastecimento público: é adequada para uso em concreto e não necessita ser ensaiada;
- Água de fontes subterrâneas: pode ser adequada para uso em concreto, mas deve ser ensaiada;
- Água natural de superfície, água de captação fluvial e água residual industrial: pode ser adequada para uso em concreto, mas deve ser ensaiada; são exemplos de águas residuais industriais aquelas recuperadas de processos de resfriamentos, jateamento, corte, fresagem e polimento de concretos endurecidos;
- Água salobra: somente pode ser usada para concreto não armado, mas deve ser ensaiada; de maneira geral, não é adequada à preparação de concreto protendido ou armado, devido aos seus teores elevados de cloretos, que podem comprometer a durabilidade do concreto pela corrosão das armaduras;
- Água de esgoto e água proveniente de esgoto tratado: não é adequada para uso em concreto;
O BATE LASTRO

A utilização do Bate Lastro diminui o efeito nocivo do despejo de
resíduos provenientes da lavagem de caminhões betoneira. O método
revela-se também dos um trunfo econômico para as concreteiras que o
utilizam, seja evitando o desperdício da água, recurso hídrico dotado de
valor econômico, ou de maneira indireta, com o reconhecimento de
mercado de que a empresa em questão tem medidas vigentes no que diz
respeito à consciência ambiental.
Fontes: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 15900. Água para amassamento de concreto. Rio de Janeiro,
2009; Revista Concreto & Construções