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Cimento portland - Determinação de resistência a compressão NBR 7215: 1996


MATERIAIS/EQUIPAMENTOS: 

- Balança com capacidade mínima de 1000g e precisão de 0,1g; 
- 624 ± 0,4g de cimento; 
- 300 ± 0,2g de água; 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração fina (# 0,15); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média fina (# 0,30); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média grossa (# 0,60); 
- 468 ± 0,3g de areia normal fração grossa (# 1,18); 
- Misturador mecânico; 
- Moldes cilíndricos, colarinho ou gola e soquete; 
- Prensa universal; 
- Régua metálica; 
- Paquímetro;Placa de vidro; 
- Espátula metálica; 
- Óleo mineral; 
- Pano limpo e úmido; 
- Copo de Becker. 

EXECUÇÃO: 

01) Misturar a seco todas as frações de areia; 

02) Preparar argamassa padrão; 
a) Ligar o misturador na velocidade baixa; 
b) No espaço de 30Seg. colocar com o auxílio do copo de Becker toda a água na cuba do misturador, bem como adicionar todo o cimento (anote o horário); 
c) Não desligue o misturador; 
d) No espaço de 30seg. , colocar as areias já homogeneizadas; 
e) Mudar a velocidade do misturador para alta, por 30seg.; 
f) Desligar o misturador; 
g) No espaço de 90seg., faça: 
- Nos primeiros 15seg., raspe com a espátula a cuba e a pá, de modo que toda a argamassa fique no fundo da cuba;Espere 75seg. com a cuba coberta com um pano limpo e úmido; 
- Retire o pano. 
- Ligar o misturador na velocidade alta por 60seg.; 
- Desligar o misturador. 

03) Moldagem dos corpos de prova; 
a) Untar com o óleo a parte interna dos moldes; 
b) Colocar a argamassa nos moldes com o auxílio da espátula, em quatro camadas (¼ + ¼ + 
¼ + ¼), promovendo em cada camada 30 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos 
pela superfície, para isso use o soquete; 
c) Rasar todos os topos com o auxílio da régua; 
d) Identifique-os no topo para posterior reconhecimento. 

04) Cura inicial; 
a) Colocar sobre cada um dos moldes placas de vidro, de modo a proteger os topos; 
b) Levar todos os moldes com suas respectivas placas à câmara úmida;  34
c) Deverão permanecer ali por um período de 20 a 24 horas; 

05) Cura final; 
a) Desformar os corpos de prova; 
b) Identifique-os melhor (marque-os com giz de cera em sua superfície lateral); 
c) Imergir todos os corpos de prova, separados entre si, em um tanque com água parada e 
saturada com cal, localizado dentro da câmara úmida; 
d) Deverão permanecer ali até o instante de seus rompimentos. 

06) Capeamento; 
Durante a cura final, os corpos deverão ser capeados com uma mistura fundida de enxofre, caulim, 
pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias que não alterem o ensaio, de modo a uniformizar 
os topos do corpo de prova (faces do cilindro) promovendo um paralelismo entre os topos. 
O processo abaixo exige EPI’s, tais como luvas de raspo de couro, óculos de segurança avental e 
máscara com filtro para gases ácidos. 

a) Retirar os corpos de prova do tanque; 
b) Promover a liquefação dos componentes da camada capeadora; 
c) Untar o prato do capeador; 
d) Colocar a mistura liqüefeita no prato do capeador, para isso use um cadinho; 
e) Sempre tangenciando a cantoneira do capeador, deslize o corpo de prova em direção ao prato do mesmo; 
f) Espere a solidificação da camada capeador; 
g) Repita esses procedimentos para a outra face, bem como para todos os corpos de prova; 
h) Colocar todos os corpos de prova novamente no tanque da câmara úmida. 

07) Determinação da carga de ruptura. 
Os corpos de prova capeados deverão ser levados até à prensa universal, de modo a serem ensaiados quanto a resistência dos mesmos à compressão. 
O prato da prensa deverá estar limpo e o corpo de prova deverá estar centrado no mesmo, para a execução do ensaio. 
A velocidade de carregamento transmitida ao corpo de prova pela prensa, deverá ser de 0,20 a 0,30 MPa por segundo. 
  
Os corpos de prova poderão ser ensaiados nas seguintes idades: 

 Idade de ruptura Tolerância 
24 horas ± 30minutos 
3 dias ± 1 hora 
7 dias ± 2 horas 
28 dias ± 4 horas 
91 dias ± 1 dia 
   

Obs: A idade de um corpo de prova é contada a partir do instante que a água entrou em contato com o 
cimento, até os instante atual. 

3 comentários:

  1. De acordo com a NBR 5739/07 a velocidade carregamento não seria de 0,30 a 0,45 Mpa por segundo?

    Obrigada.

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  2. A NBR 5739 refere-se a corpos de prova de concreto e a NBR 7215 refere-se a cps para ensaio do cimento portland.

    Ruy ST Guerra

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  3. Ruy,

    Verdade, revisando aqui verifiquei isso.

    Obrigada.

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