A área superficial dos agregados é inversamente proporcional ao tamanho destas partículas, mesmo que sejam de formas diferentes. Como exemplo uma esfera de diâmetro D temos a relação entre área superficial e seu volume como sendo 6/D.
Então quando se escolhe a dimensão máxima característica do agregado (DMC) e a sua granulometria, pode-se representar a área superficial total das partículas utilizando a área específica como parâmetro.
Como temos que a área superficial do agregado é quem determina a quantidade de pasta para cobrir os agregados. Esta pasta é a relação água/cimento a qual é fixada para se considerar a resistência. Em resumo:
A área superficial total dos agregados é quem determina a quantidade de água ou a trabalhabilidade da mistura.
É por isso que as granulometrias da Road Note numero 4 representam as curvas granulométricas de 1 a 4 com correspondência as áreas específicas de 1,6/2,0/2,5 e 3.3 metros quadrados por quilo. No enquadramento de faixas, a deficiência ou excesso de finos podem ser compensadas desde que estas diferenças não sejam muito grandes, porque tendem a manter a mesma área específica.
Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra
Bibliografia: Propriedades do concreto- Adam M. Neville e ET67- Públio Penna Rodrigues da ABCP
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