A história que irei narrar abaixo, demonstra como isto ocorre seguido dentro das empresas.
José trabalhava em uma empresa.
Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações. Por isso mesmo está com seus 20 anos de casa. Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação:
- Meu patrão, tenho trabalhado durante esses 20 anos em sua empresa, com toda a dedicação. Só me sinto um tanto injustiçado. O Luis, que está conosco há somente três anos, já ganha mais do que eu.
Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações. Por isso mesmo está com seus 20 anos de casa. Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação:
- Meu patrão, tenho trabalhado durante esses 20 anos em sua empresa, com toda a dedicação. Só me sinto um tanto injustiçado. O Luis, que está conosco há somente três anos, já ganha mais do que eu.
O patrão, fingindo não ouví-lo, disse:
- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Ali na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
José, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.
- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Ali na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
José, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.
-E aí, José?, perguntou o patrão.
-Verifiquei como o senhor mandou.
O moço tem abacaxi, sim.
- E quanto custa?, falou o patrão.
- Isso não perguntei, não.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários do escritório?, quis saber o patrão.
- Também não perguntei, não.
- Há uma outra fruta, que eventualmente possa substituir o abacaxi?
- Não sei, não...
- Muito bem José, sente ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
-Verifiquei como o senhor mandou.
O moço tem abacaxi, sim.
- E quanto custa?, falou o patrão.
- Isso não perguntei, não.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários do escritório?, quis saber o patrão.
- Também não perguntei, não.
- Há uma outra fruta, que eventualmente possa substituir o abacaxi?
- Não sei, não...
- Muito bem José, sente ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Luis. Deu a ele a mesma orientação que dera para José. Em oito minutos, Luis voltou.
- E então, Luis?, indagou o patrão.
- Eles têm abacaxi, sim. Em quantidade suficiente para todo nosso pessoal. E se o senhor preferir, têm banana, mamão e melão. O abacaxi, estão vendendo a R$ 1,50, cada melão a R$ 1,20 e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado, e conforme o senhor decidir volto lá e confirmo, disse Luis.
- E então, Luis?, indagou o patrão.
- Eles têm abacaxi, sim. Em quantidade suficiente para todo nosso pessoal. E se o senhor preferir, têm banana, mamão e melão. O abacaxi, estão vendendo a R$ 1,50, cada melão a R$ 1,20 e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado, e conforme o senhor decidir volto lá e confirmo, disse Luis.
Agradecendo-lhe pelas informações, o patrão o dispensou. Voltou-se para José, que permaneceu sentado ao seu lado e perguntou-lhe:
- José, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
- Nada sério não, patrão... Esqueça, com sua licença.
E José deixou a sala. Com certeza José não saberia entregar uma mensagem a Garcia.
- José, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
- Nada sério não, patrão... Esqueça, com sua licença.
E José deixou a sala. Com certeza José não saberia entregar uma mensagem a Garcia.
A narrativa retrata como as empresas precisam ter “Luises” para resolver e dar soluções aos problemas do cotidiano que anda prejudicando a eficiência e a produtividade das empresas. O colaborador interno não pode esperar que o patrão diga passo a passo o que fazer, e repetidas vezes, mas ter uma atitude empreendedora em apresentar todas as informações e soluções que possam melhorar a tomada de decisão e qualificar o trabalho desenvolvido. É correr na frente, sempre. É fundamental que isto ocorra para se ter uma empresa competitiva, focada na melhoria contínua e geradora de Resultados.
As empresas precisam e necessitam urgentemente que os colaboradores tornem-se cada vez mais Parceiros do Resultado, onde cada um possa agregar valor aos negócios, desde que haja uma mudança significativa na postura de realizar as tarefas e encarar o trabalho. Os parceiros internos precisam ter claro que para manterem-se competitivos no mercado de trabalho e crescerem profissionalmente, precisam optar entre ser um “José ou Luis”.É necessário comprometimento.
Precisamos cada vez mais de transpiração e vibração interna para que os resultados aconteçam de fato. Caso contrário, as empresas terão muitas dificuldades em manterem-se vivas no mercado. É importante que elas verifiquem se à produtividade e qualidade do trabalho desenvolvida pela equipe não está sendo afetada diretamente como o comportamento do “José”. Essa inércia e pouco comprometimento dos parceiros, pode estar gerando custos invisíveis (não medidos) e acabam prejudicando os resultados do negócio. Comecem a observar, pois a narrativa é muito real e atual, podendo servir de base para o início de uma mudança de comportamento interno da equipe. Todos ganham.
Eliseu Eduardo Ely
Consultor de Empresas e Sócio - Diretor
Telys Educação em Negócios Ltda.
e-mail: elycons@terra.com.br
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