1.
DMT por Ruy Serafim de Teixeira
Guerra-Brasil
Dimensão
máxima teórica (DMT) é a medida
exata na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada
exatamente igual a 5% em massa ou de outro valor a que se venha adotar.
A
dimensão máxima caraterística (DMC)
de um agregado, corresponde à abertura nominal, em milímetros, da malha da
peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma
porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa ou
outro valor a que se venha adotar.
Logo a
diferença é que para o DMT é a
medida exata da dimensão no valor retido e o DMC é o valor imediatamente igual ou inferior.
"Puxar" a curva da mistura para cima ou para baixo influencia diretamente na textura/acabamento da peça fabricada, isto pode ser visto em:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/textura-superficial-versus-dmt-dimensao.html
"Puxar" a curva da mistura para cima ou para baixo influencia diretamente na textura/acabamento da peça fabricada, isto pode ser visto em:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/textura-superficial-versus-dmt-dimensao.html
2.
SS- Specific Surface e MSF-Mix Suitability Factor por Ken
Day-Austrália
2.1- SS é a superfície específica modificada do agregado combinado.
O SS está relacionado com fatores para cada peneira (coluna “1”)
com a finalidade de se fazer encontrar
uma superfície combinada multiplicando este fator(coluna “2”) por cada
percentual retido em cada peneira.
São utilizados os seguintes pesos
para cada peneira:
Aqui fica o bom senso, quando o SS for muito superior ao padrão de
Fuller (coluna “3”) teremos mais finos, logo teremos de ter uma maior eficiência
dos aditivos, ou seja, utilizando uma geração acima em um ponto ou se aumentando
o percentual de dosagem.
Um exemplo de como calcular o SS foi publicado em: Concreto para qual finalidade?
2.2- MSF de Ken Day tem a seguinte fórmula:
MSF = SS + 0,025 (CE) - 7,5 + 0,25 (% de ar -
1)
MSF = Mix Adequação
Fator
SS = Superfície específica modificada
CE = Consumo de cimento equivalente por m3 (em kg)
SS = Superfície específica modificada
CE = Consumo de cimento equivalente por m3 (em kg)
CE é simplesmente o peso
acumulado dos materiais cimentícios, com cada material multiplicado por uma
constante, ou seja,
CE = C 1 + k 1 C 2 +
k 2 C 3
Onde C é o peso em kg de cada
tipo de material de cimento e k é uma constante que varia tipicamente 0,8-1,2
(usualmente 1,0), sendo que o valor k para a micro sílica varia entre 3 e 4.
A utilização para cada tipo de concreto é dito por Ken Day em seu livro para cada faixa
de vários valores do MSF:
Foi
publicado em:
A definição de Jay para Fator de Argamassa W (FA) é:
A percentagem que passam na peneira 2,40 mm de TODOS os materiais
incluindo neste o volume de ar aprisionado.
As equações para os fatores de
aspereza (FC) e trabalhabilidade,
que é o fator de argamassa FA chamada por W, são:
Q (qualidade) =% do conjunto total (incluindo todos os materiais de
areia) retida na peneira 3/8 "(9.5mm)
I (Intermediário) =% do total combinado passante na peneira 3/8 " e
retida na peneira n º 8 (2.4mm)
W (trabalhabilidade-(FA)) =% de
agregado combinado passante na peneira n º 8 (2.4mm)
FC (Grosseria Factor - eixo X) = Q / (Q
+ I)
W (trabalhabilidade - eixo Y) = W
Mas é o W-Adj. que realmente
usam para avaliar uma mistura de concreto. Se você quer uma equação para a W-Adj.,
é:
W-Adj = W + ((peso cimentantes/55 kg) - 6) *
2.5
Recomendações de Jay para o W:
· 52.0 for a 5” diameter high pressure pump with a long stroke
(gravel).
·
54.0 to 55.5% for 5” diameter high pressure pump with long stroke
(cubical crushed).
·
55.5 to 57% for lighter, but good, pumps (crushed stone).
·
60% for 1/2” sharp edged crushed stone with a 2” line.
·
63.3 to 63.8% for topping mixes.
O Fator Argamassa W (FA) leva
em consideração os volumes de Cimento, de adição, de agregados, da água, dos
aditivos e do ar contidos no volume total.
O gráfico de aspereza (Coarseness Factor Chart - FC) é fácil
de se fazer em uma planilha Excel, e esta foi publicada em:
Estes são os novos conceitos para uma
correta dosagem do concreto, a mistura se enquadrando matematicamente na curva
de Fuller com o DMT, visualização
da disperção dos teores de finos (SS),
verificação da trabalhabilidade pelo fator de argamassa (W), verificação de faixas de utilização (MSF e FC) da mistura.
É muita novidade para uma dosagem, mas
não posso de deixar de mencionar que para tudo isto dar certo é que devemos controlar
as matérias primas para não haver dispersões granulométricas em relação ao realizado inicialmente, o controle com um rápido feedback deve ser primordial para qualquer fabricante de
concreto.
Uma excelente dosagem do concreto não deve deixar de lado estes novos conceitos (para nós do Brasil).Todos estes novos conceitos devem ser incorporados para haver mais determinação no objetivo final de uma excelente dosagem.
A procura deste é o caminho....depois falo mais sobre este assunto.
A procura deste é o caminho....depois falo mais sobre este assunto.
Finalizando resta repetir o dito por Jay:
Qualquer método para o projeto de mistura para o concreto deve ser usado com bom senso.
Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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