Muitos tecnólogos aqui do Brasil formulam para o calculo do teor de cimento se fazendo uma estimativa do teor de água por metro cúbico de concreto e com a relação água/cimento, o que não tem nada de errado e isto é realmente muito simples :
C=teor de água / (a/c)
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C=teor de água / (a/c)
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O teor de água é estimado e não é o real, as tabelas padronizadas que existem no mundo todo foram feitas para uma determinada granulometria com uma Dimensão Máxima Característica - DMC.
Estas tabelas servem apenas de orientação e veja que o tipo de aditivo e o seu teor fazem com que se utilize menores teores de água por m3 de concreto, portanto é imprecindivel se fazer um traço inicial para apurar a quantidade de água real para a mistura que está sendo dosada.
Estas tabelas servem apenas de orientação e veja que o tipo de aditivo e o seu teor fazem com que se utilize menores teores de água por m3 de concreto, portanto é imprecindivel se fazer um traço inicial para apurar a quantidade de água real para a mistura que está sendo dosada.
Vejamos um exemplo :
-Resistência de dosagem para um fck =30Mpa desvio padrão de 4Mpa=>>
Fcj=30+4*1.65= 36.60Mpa
Fcj=30+4*1.65= 36.60Mpa
-Para esta resistência de dosagem temos um fator a/c (somente como exemplo ) a/c= 0.53 (não levo em conta aqui as questões de durabilidade, ou quaisquer outras restrições)
Logo o consumo de cimento por metro cúbico será de C=200/0.53= 370 kg/m3
Aqui neste processo não se leva em consideração:
- A quantidade minima de água para o concreto plástico ou semi-seco. Se não for igual a granulometria da mistura adotada para a realização da tabela, teremos adições de água após no restante do processo.
- O teor de finos contido na mistura o que ocasiona adição de água no restante do processo.
- O tipo de adensamento utilizado, ou seja se a vibração utilizada está compatível com a de trabalhabilidade desejada. Com isso o teor de água pode ser alterado durante o processo de adensamento.
- A perda de Slump com o tempo, etc
Com o traço inicial as variáveis como o teor de finos, teor de ar, adsorção, adensamento, teor argamassa, distancia para aplicação, e outros que ocorrem serão levados em conta na determinação do teor de água para ESTA MISTURA.
Parece complicado, mas esta etapa NÃO deve ser PULADA, é melhor se dosar corretamente do que depois se fazer correções quando estamos utilizando o concreto.
E com temos então para a próxima etapa: o teor de agregados.
E com temos então para a próxima etapa: o teor de agregados.
Por enquanto é só,
Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
1 Comments:
OK.
Fazer concreto não é tão simples como muitos pensa,a integridade da estrutura esta na preparação do concreto
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