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7- O que é preciso saber para um bom ajuste a curva de Fuller?

-Verificar e fazer correção, se necessário, do teor de finos que estão concorrendo com o cimento, para não haver aumento na utilização da água de amassamento, aumentando os vazios, dando origem a resistências mais baixas do que as previstas, mesmo que para isso seja necessário se fazer um acréscimo no valor dispersão (não ultrapassando a três), basta verificar a Superfície Especifica SS.

-Verificar se existe a disponibilidade dos agregados em termos quantitativos para o seu uso no lote de produção desejado, nas proporções calculadas para a mistura indicadas pela ferramenta Solver.

-Verificar continuamente a uniformidade da granulometria do lote de agregados onde foi feito a coleta da amostra. A amostra deve representar a granulometria existente no lote que está sendo utilizado para a dosagem.

-Quando houver alteração substancial na granulometria de qualquer um dos agregados deve-se realizar nova dosagem.

-Em fábricas que recebem maiores quantidades de agregados é conveniente separar estes agregados por lotes de granulometria idênticas ( sugestão variação de 0.20 no MF) , lotes de qualidade iguais, com isso se utilizam traços específicos para um determinado material não obtendo dispersões acentuadas na curva granulométrica da mistura durante a produção efetiva do concreto.

-Agregados graúdos contaminados com pó de pedra (muito comum na época de inverno) acarretam mudanças acentuadas na granulometria, alterando com isso as proporções utilizadas na confecção do traço, estes materiais devem formar um lote em separado para ser utilizado em uma nova dosagem.

-Havendo dispersões altas na curva pode-se procurar adicionar mais um agregado e se não obter resultado satisfatório troca-se o agregado disperso.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra.



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