As ilustrações abaixo mostram como fazer uma lâmina resistir aos esforços de compressão e flexão
por meio de dobras ou encurvamentos. Isso provoca uma ALTURA para a lâmina, que assim passa a
funcionar de modo semelhante ao de uma peça maciça (ver abaixo).
Os exemplos mostram que superfícies planas são desaconselháveis para resistir a esforços de
compressão ou flexão em peças laminares. Nesses casos, deve-se engrossar a lâmina, aumentando-se-lhe a
altura por dobragem ou encurvamento.
2– Concentradores de Esforços:
Nas estruturas laminares, as arestas (ou quinas) são concentradores naturais de esforços. Ocorrem quando a lâmina é dobrada bruscamente como no caso 2 da seção anterior.
Quando a peça é submetida a cargas, os esforços distribuídos na superfície A entram em confronto com os esforços distribuídos na superfície B, exatamente na aresta.
Conforme a natureza dos esforços dessas duas superfícies, a peça poderá se partir no lugar de mudança brusca de direção, ou seja, na aresta. Por isso, convém evita-la através de uma concordância como mostra abaixo.
Do mesmo modo, três ou mais arestas podem concorrer para formar um CANTO ou PONTA que, em consequência, também devem ser evitados.
Arredondar arestas e cantos constitui excelente regra para construção de estruturas laminares.
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