Nada como se dedicar dias e noites e as vezes anos para desenvolver um produto que corresponda aos desejos e necessidades do público e depois se fazer a melhor maneira de fabrica-lo. Estas palavras não são totalmente minhas, mas faço delas a minha conduta para desenvolver novos produtos.Abaixo mostro uma parte de um livro onde todos que desenvolvem quaisquer produtos deveriam seguir fielmente. Só menciono o autor no final da leitura abaixo para que se veja que muitas ideias se perdem com o tempo e devemos voltar a busca-las.
“Meu esforço é no sentido de
simplicidade. As pessoas em geral têm tão pouco e custa muito para comprar até
mesmo as necessidades básicas (vamos só que a participação dos luxos a que eu
acho que todos têm direito) porque quase tudo o que fazemos é muito mais
complexo do que precisa ser. O nosso vestuário, nossa comida, nosso mobiliário
doméstico – tudo poderia ser muito mais
simples do que são agora e, ao mesmo tempo, ser melhor olhando. As coisas
em eras passadas foram feitas de determinadas maneiras e os fabricantes de lá
para cá nada mais fazem senão reproduzi-los.
Então não significa que devemos
adotar estilos aberração. Não há necessidade para que a roupa não precisa de
ser um saco com um furo cortado na mesma. Isso pode ser fácil de fazer, mas
seria inconveniente de usar. Um cobertor não exige muito de uma alfaiataria,
mas nenhum de nós poderia ter muito trabalho se for feito pela moda Indiana em
cobertores. Simplicidade real significa que dá o melhor serviço e é o mais
conveniente em uso. Os problemas com reformas drásticas é que eles sempre
insistem em que um homem possa fazer mais, a fim de utilizar certos artigos destinados.
Eu acho que o vestido em que se reforma para as mulheres - parece significar roupas feias - deve sempre originar
com as mulheres simples que querem fazer toda a gente olhar simples.
Isso não é o processo direito. Comece com um artigo que se adapte e depois
estudo para encontrar alguma maneira de eliminar as peças totalmente inúteis.
Iste aplica-se a tudo - um sapato, um vestido, uma casa, uma peça de uma
máquina, uma estrada de ferro, um navio a vapor, um avião. À medida que cortar
partes inúteis e simplificar para o necessário também irá se reduzir o custo de
se fazer. Isto é lógica simples, mas curiosamente o processo ordinário começa
com um barateamento da produção, em vez de um com uma simplificação do artigo. O
início deve ser com o artigo. Primeiro temos de encontrar se é bem feito como
deveria ser - é que dar o melhor serviço possível? Então - são os materiais o
melhor ou meramente o mais caro? Em seguida - pode sua complexidade e peso ser
reduzido? E assim por diante.
Não há mais sentido em ter peso
extra para um artigo do que há está no cocar no chapéu de um cocheiro. Na
verdade, não é tanto. Para o distintivo poder ajudar o
cocheiro para identifica-lo pelo chapéu enquanto o peso extra significa que apenas
um desperdício de força. Eu não posso imaginar onde a ilusão de onde veio que o peso
significa força. É tudo bem o suficiente em um bate-estacas, mas por mover
um peso pesado se não estamos indo bater nada com ele? No transporte por que
colocar peso extra em uma máquina? Por que não o adicionar à carga
que a máquina é projetada para transportar?
Gordo os homens não podem correr
tão rápido quanto homens magros, mas vamos construir a maioria dos nossos
veículos, apesar de peso morto maior gordura para velocidade! A quantidade de
pobreza cresce fora do transporte de excesso de peso. Algum dia vamos
descobrir como ainda fazer mais para eliminar peso. Tome madeira, por exemplo.
Para certos fins madeira é agora a melhor substância sabemos, mas a madeira é
extremamente dispendiosa. A Madeira em um carro Ford contém trinta libras de
água. Deve haver alguma forma de fazer melhor do que isso. Deve haver algum
método pelo qual podemos ganhar a mesma força e elasticidade, sem ter que
carregar peso inútil. E assim através de mil processos. "
Este testo é do livro Minha obra, Minha Vida de Henry Ford escrito em 1925, abaixo da publicação deixo o link para que possam baixar para ler este livro.
Mas não isso não acaba aqui!!!
Vou tentar fazer um passo a passo desse texto:
1- Escolher um produto que se adapte ao que se quer ou mesmo um produto novo
2- Elimine deste produto as peças inúteis, simplificando para o necessário
3- Procure como fazer bem feito este produto
4- Dar-lhe o melhor serviço possível para a sua utilização
5- Reduzir agora para o menor peso possível (FORÇA NÃO É PESO)
6- E por fim procurar continuamente a melhor maneira de fazer o produto
Posso ir alterando esse passo a passo se me derem sugestões.
Como final fica claro que não se deve fazer um novo produto que não seja simples e que nesse produto não vejamos gorduras (peso), ou então se fizermos relaxando esses conceitos deveremos entender que o cliente é quem pagará até um certo dia essa conta desses excessos.
Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
Link do livro:
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