O inicio de uma dosagem do concreto em qualquer que seja o método de dosagem (ABCP, IPT, INT, ITERS, Faury, etc.) sempre é realizado por definições que são comuns a todos os métodos. E com estas definições se determina o consumo de cimento por m3 do concreto a ser dosado. São estas as seguintes definições comuns:
-Resistência de dosagem para que seja determinado o fator água cimento, não se devendo relevar o a/c minimo de durabilidade regido pela norma NBR6118/14.
-Dimensão máxima característica do agregado - DMC a ser utilizado para se obter o teor de água da mistura, seja por tabelas ou por gráficos de correlação de a/c versus resistência.
Ficando assim:
fcj>>> a/c
DMC>>> teor de água (litros)
C (consumo de cimento em kg/m3) = Teor de água / (a/c)
As metodologias de dosagem nem sempre conduzem a concretos econômicos uma vez que existem basicamente as seguintes variabilidades nestes parâmetros:
-Na resistência do cimento onde se utiliza tabelas/gráficos o que faz induzir a se utilizar o a/c como definitivo, o que faz com que não se aproveite em 100% a resistência do cimento recebido.
-No teor de água que não se considera a finura da mistura, se obtendo teores que não são os corretos para a trabalhabilidade desejada.
Utilizar um teor de água padronizado sem ajustes, procurar visualmente um teor ótimo de argamassa para desmembrar o traço, não se adotar misturas por empacotamento, se adotar misturas por densidades, fazer a/c inicial igual ao a/c final, adotar 3 pontos para se obter matematicamente sua fórmula, entre outras errôneas ideologias é que certamente fazem com que o traço não seja o mais trabalhável e econômico possível.....
A Dosagem Paramétrica do Concreto -DPCON é realmente um método de dosagem do concreto com princípios matemáticos onde na metodologia de dosagem se criam parâmetros para os materiais disponíveis do local !!! E sem ideologias errôneas.
Veja aqui o lançamento do DPCON VS02
Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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