Recebi estas perguntas sobre o método de dosagem DPCON e as respondo com essa publicação porque deverá ser certamente o questionamento de outros que têm acompanhado o site:
1.
É possível definir teor
de argamassa ideal?
O teor de argamassa é o grande
problema para aqueles que dosam um concreto. Métodos foram criados para se obter
o ponto ótimo e chega-se a utilizar até com uma colher de pedreiro vendo
visualmente o concreto e se esquecendo que temos vibração para acomodar os
grãos dos agregados o que não é nada matemático feito uma dosagem realizada
pelo DPCON.
O método DPCON faz aproximar a curva da mistura a uma curva padrão de alta
compactação que hora utilizamos como padrão a curva de Fuller. O erro em não se conseguir uma exatidão em 100% pode ser
medido através da dispersão que está contida na planilha, tolera-se dispersões
em cerca de 3.
Quando fazemos a mistura dos
agregados com um simples clique em DOSAR
o comando Solver do Excel procura a
mistura que tenha essa menor dispersão. Mas temos de verificar o teor de areia
da mistura em relação ao teor de areia da curva padrão (Fuller).
Faltando areia o cimento poderá
compensar estes faltantes e isso se verifica no traço inicial, sobrando areia
não encontrei esse caso ainda, mas certamente a colocação de uma brita com
grãos menores resolvem o problema.
Não é preciso uma definição do teor de argamassa,
mas ela consta nos cálculos do traço inicial e nos 6 traços de correlação
feitos para se fazer a curva de Abrams
dos materiais escolhidos.
2.
É possível definir
percentuais mais corretos de agregados por traço? Ex: Hoje trabalho com 50% de
areia natural e 50% de areia artificial - Existe algum cálculo que permita
constatar que 52% de areia natural e 48% de areia artificial seria melhor, por
exemplo???
Os teores dos agregados são
escolhidos pelo método dos mínimos quadrados pelo comando Solver do Excel, como
explicado acima.
Se obtendo uma baixa dispersão nada
impede de FORÇAR a utilização de
maiores ou menores % para um certo agregado. Esta condição faz parte do DPCON.
3.
O Consumo de cimento
tende a ser mais reduzido que os métodos tradicionais em sua planilha?
A redução do consumo de cimento com
a obtenção da mesma resistência só se consegue com a redução do teor de agua na
mistura. Quando se reduz o teor de água se reduz o a/c e com isso se pode reduzir
o teor de cimento para se obter a resistência desejada.
A mistura sendo bem empacotada
irá certamente reduzir a sua superfície especifica
total, ora com menos área a ser molhada teremos menos agua na mistura o que
irá reduzir o a/c e irá elevar a resistência do concreto e podemos, portanto,
reduzir o teor de cimento obtendo a mesma resistência.
O DPCON faz exatamente isso empacotar com a menor dispersão possível,
aproximar o máximo possível a curva da mistura a curva padrão utilizada de Fuller. Utiliza-se o comando Solver do Excel para se fazer este cálculo
da melhor aproximação matemática de curvas com a menor dispersão possível.
Outra maneira que se reduz o
consumo de cimento na mistura é se utilizar a resistência real do cimento.
Tenho aqui na fábrica cimentos CPIIF40
obtendo resistências de 48 Mpa. O método
DPCON não desperdiça esse bom
cimento. Quando fazemos a dosagem do traço inicial utiliza-se um a/c inicial obtido pelas curvas de resistência
do cimento fornecidas pela ABCP. E
depois de comprovar o teor de água com o traço inicial se realizam 6 traços com
diversos a/c para se obter as curvas de correlação de resistência x a/c (Abrams), estas curvas, portanto são os
reais para os agregados, aglomerantes e aditivos que realmente estão sendo
utilizados. Com isso se aproveita totalmente o que realmente temos a disposição e se realizam traços muito econômicos.
Para obter o DPCON vs02
Valor R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.
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Envie um e-mail para clubedoconcreto@gmail.com para adquirir as instruções para a sua aquisição.
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Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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