(imagem de http://www.grupotransmaquinas.com.br/plano-rigging.php)
O Plano de Rigging é o nome dado ao processo de planejamento para atividades de içamentos de cargas sendo realizado um projeto que define através de desenhos técnicos, memórias de cálculo, memoriais descritivos e outros documentos. Ele tem importância fundamental, pois garante um nível mínimo de segurança, além de otimizar os recursos.
A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho é a NR12 que possui no seu anexo XII a definição do Plano de Rigging.
Outra norma é a NR18 que possui o item (18.14.24.17) onde determina que a implantação e a operacionalização de equipamentos de guindastes devem estar previstas em um documento denominado “Plano de Cargas” que deverá conter, no mínimo, as informações constantes do Anexo III da norma em questão.
A responsabilidade técnica pelo plano, contudo, deve ser sempre de um engenheiro, conforme as atribuições do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) realizadas através de ART
Etapa 1 – Levantamento de informações, cronograma e histograma. Nesse momento, são descritos o serviço a ser realizado, a equipe de trabalho e os equipamentos disponíveis
Etapa 2 – Visita técnica para avaliação e definição de:
- Interferências no solo (canaletas, bueiros, valas, tubulação etc.) e aéreas (redes elétricas, prédios, pipe rack etc.)
- Condições climáticas
- Patolamento (fixação no solo) e locomoção da máquina
- Depósito da peça a ser movimentada
- Condição do terreno quanto à resistência e nivelamento
- Fatores adversos: iluminação da área (se o içamento for noturno), isolamento e sinalização, aterramento etc.
- Espaço disponível para o trabalho
- Pontos de pega e posicionamento da carga
- Altura máxima e raio necessário na operação
- Centro de carga da carga a ser içada, incluindo peso e dimensões, dimensionamento
- Ponto de aplicação das eslingas olhais etc.
Etapa 3 – Consolidação dos dados e elaboração do plano de rigging com:
- Especificação do guindaste
- Norma aplicada à tabela de carga que foi usada
- Especificação do serviço a ser realizado e do local onde ocorrerá o içamento
- Configuração do guindaste (comprimento máximo da lança, raio máximo de operação, altura máxima da lança, ângulo da lança com o solo, contrapeso, tipo de moitão e número de passadas de cabo do moitão)
- Composição da carga para o içamento
- Capacidade e porcentagem de utilização do guindaste
- Velocidade do vento com a carga
- Ação das sapatas no solo e dimensionamento da base de apoio
- Memorial de cálculo dos acessórios de içamento
Fonte das etapas: Instituto Opus, Sobratema
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