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Caldas Branco (2) sua Planilha e acervo

Para os estudiosos em concreto segue abaixo um link com uma planilha de dosagem do concreto com a metodologia do Eng Cladas Branco e inclui também o seu acervo bibliográfico, sendo que esta é uma iniciativa de Resgate a Memória Técnica Brasileira idealizada por: 


Novo link para baixar por cortesia de Marcelo Exman Kleingesind:
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Formas de medidas de trabalhabilidade


A subjetividade desta propriedade, aliada à sua natureza composta (fluidez, coesão) tornam difícil sua medida analítica. Não existe um método único que faça a medida da trabalhabilidade e o que se tem adotado é a avaliação da consistência do concreto.

Segundo Sobral (1990), os métodos que avaliam a consistência do concreto baseiam-se nos fenômenos da deformação, penetração, compactação e escoamento. A figura abaixo apresentada por Priszkulnik (1977) mostra a correlação existente entre alguns índices de consistência do concreto para os métodos criados por Abrams, Walz, Fritsch, Graf, Bahrner, Powers, Humm e Lesage.

No Brasil a consistência do concreto fresco é avaliada pelo abatimento do tronco de cone (Slump Test) criado por Abrams e descrito na norma NBR NM 67/1996 da ABNT.

Apesar de ser um método prático, rápido e de uso fácil tanto em canteiro quanto em laboratório, este método apresenta, segundo Neville (1997), restrições para concretos secos ou pobres. Além disso, este ensaio não avalia a facilidade de adensamento do concreto, não refletindo as condições da mistura quando esta é submetida a condições dinâmicas (vibração, acabamento, bombeamento). Apesar destas restrições, este autor recomenda o uso de canteiro uma vez que o ensaio pode mostrar variações circunstanciais na mistura causadas, por exemplo, por variações de materiais ou na umidade do concreto (relação água/materiais secos).


A figura abaixo mostra algumas formas características de abatimento do concreto fresco em função do tipo de mistura.

extraido de : 
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Concreto ou Nocreto ?






O CONCRETO tem uma curva de mistura, tem uma previsão e foi estudado para ser obtido.

O NOCRETO é completamente o inverso, simplesmente uma mistura de agregado, aglomerante e água com previsão de experiência de um mestre ou mesmo de curiosos.

Vote nos comentários quem é um CONCRETO e quem é NOCRETO !!


Ruy Serafim de Teixeira Guerra
Ronit Manojcumar
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Afinal Slump Test Para Que?


Primeiro devemos entender qual é a FINALIDADE do teste de Slump. Este teste tem a finalidade de se determinar a consistência do concreto na qual é uma medida do fluxo, ou seja, da mobilidade do concreto em uma massa, o slump é a medida do seu abatimento realizado neste ensaio.

O ensaio é realizado com um equipamento e este é realmente muito simples. Consiste de uma haste de socamento e de um tronco de cone de 300 mm de altura, 100 mm de diâmetro no topo e 200 mm de diâmetro na base. O tronco de cone é preenchido com concreto, em três camadas com 25 golpes penetrando parcialmente a camada anterior, e depois vagarosamente suspensa. O concreto sem suporte abate-se pelo seu próprio peso. Esta medida em centímetros que o concreto se abateu é o valor do Slump.

Veja a publicação de passo a passo com a explicação de como fazer este ensaio:
 http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/ensaio-do-slump-test-ensaio-de.html



É verdade que neste ensaio o aumento ou a diminuição do teor de água causará aumento ou uma diminuição correspondente ao slump do concreto.

Mas muitos fatores podem causar a mudança do valor do slump do concreto, entre estes os mais importantes :

· Mudanças das propriedades dos agregados ou granulação (módulo de finura),
· As proporções de mistura,
· Teor de ar,
· Temperatura do concreto,
· Temperatura do ambiente,
· O uso de aditivos especiais pode afetar o valor do abatimento de concreto,
· Uma mistura com um excesso de areia pode exigir mais água na mistura do que as proporções especificadas na concepção da mistura original, mas o abatimento pode até permanecer o mesmo,
· Pode haver falta de coesão e o resultado sai com valor falseado.
· As perdas de água no transporte,
· A falta de umidade interna dos agregados (adsorção),
· Por uma falsa pega,
· Aditivo fora do prazo de validade.
-Velocidade do ensaio


Devemos lembrar que este resultado do Slump não pode assumir que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação.

E quais são estes limites, estas tolerâncias para o Slump?

As tolerâncias para o Slump são as da norma NBR7212(1994) - Execução de concreto dosado em central, conforme a sua tabela 5:

Devemos entender esta tolerância da norma, com exemplos que já foram mencionados em uma publicação anterior:

Exemplo 1:

Para um concreto que se dosou para Slump de 60 mm a sua faixa para recebimento será entre 50 mm até 70mm, ou seja se admite uma variação de 40% para seu recebimento.

Exemplo 2:

Para um concreto de se dosou para Slump de 100 mm a sua faixa para recebimento será entre 80 mm até 120mm, ou seja se admite uma variação de 50% para seu recebimento.

Matematicamente são percentuais muito altos, creio que não estamos assimilando (será cegueira?)

Se com este ensaio para recebimento do concreto não assume que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação então o porque utilizar este ensaio?

O Slump não é uma boa medida da trabalhabilidade, embora seja satisfatório para medida da consistência ou das características de fluidez de um concreto. 

É dito nos meios técnicos que a principal função deste ensaio é fornecer um método simples e conveniente para controlar a uniformidade da produção de concreto de diferentes betonadas. Para uma variação fora do normal no resultado do abatimento pode significar numa mudança imprevista nas proporções da mistura (traço), granulometria do agregado ou teor de água. Que variação é esta que se permite se as tolerâncias de medição do Slump atingem 50% ????

Creio que em diversas obras estão corrigindo com mais água o Slump que foi baixo (com aditivo é melhor!), o Slump está dando margem para erros no recebimento do concreto. Slump menor quer dizer trabalhabilidade baixa e isto não quer dizer que a adição de água seja a solução.

Também tenho visto obras que param porque estão esperando para alguém dar a ordem para descarregar o concreto fora da FAIXA do Slump.

Se queremos medir se o concreto é utilizável (trabalhável) , utilize a mesma vibração na hora de moldar os CP"S e confira.

Observe o quadro abaixo o que ocorre com a resistência do concreto endurecido quando se altera o Slump com água:



Logo é bom sempre se esclarecer que o Slump não tem nenhuma correlação com a resistência do concreto endurecido. Logo se corrigindo a quantidade de água do concreto pelo método de ensaio de Slump estaremos sempre alterando a resistência do concreto endurecido e vamos ter mais desvios no controle estatístico.

Fica como perguntas: 

-Será que não temos como fazer um ensaio do recebimento do concreto mais apurado? 
-Será  que o fator água/cimento não pode ser controlado mais racionalmente antes do endurecimento?


Temos até agora as opções que não são muito divulgadas e particularmente não testei estes aparelhos.

A GE tem o speedy de concreto:

O medidor de umidade de James se constatado que trabalha dentro de limites toleráveis será o grande avanço em medição de umidade do concreto, que irá garantir a resistência do concreto.

Não deixe de ver a publicação sobre os 61 ensaios realizados pela ICAR INTERNACIONAL para se chegar a uma simples conclusão de que o ensaio de Slump é muito simplista para o valor que se produz de concreto e que este sofre grandes variações e que ainda temos muito a fazer... Veja aqui

É bom entender que não devemos assumir que: Faço desse jeito porque sempre foi assim  Veja aqui

E não deixe de ver  também Se o  Slump Garante a Resistência do Concreto: Veja aqui

CONCLUSÃO:

Então todo cuidado é MUITO POUCO, na utilização deste ensaio de recebimento do concreto que DEVERIA ser utilizado somente em laboratório para se conferir a coesão, teor de argamassa, etc ...

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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A consistência do concreto - Ensaio de abatimento - Slump Test


O PRINCÍPIO DO MÉTODO

O denominado teste de slump, também chamado de "ensaio de abatimento", é amplamente disseminada e a sua utilização tem sido utilizada para aceitar para caracterizar o comportamento do concreto fresco.

Este teste, desenvolvido pela Duft Abrams, foi adotada em 1921 pela ASTM e, finalmente foi revisto em 1978.

O ensaio consiste em preencher com uma amostra de concreto fresco em um molde de formato de tronco de cone, medindo o seu assentamento depois de desenformar (Fig. No. 1).
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O comportamento do concreto no ensaio indica a sua "consistência", isto é, a sua capacidade de se adaptar ao molde de cofragem ou facilidade, mantendo-se consistente com folgas mínimas.
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A consistência é modificada principalmente pela variação do teor de água da mistura. Sabe-se que  o teor de água necessário para produzir um abatimento depende de vários fatores: mais água é necessária para um  agregado angular e com textura áspera, reduz seu abatimento ou se aumentando o tamanho máximo do agregado.

Não confundir o conceito de consistência com trabalhabilidade, que expressa a aceitação mais ampla da propriedade do concreto a ser misturado com facilidade, proporcionando um material homogeneo, capaz de ser transportado, colocado num molde sem segregar com maior compacidade.

Atualmente não existe nenhum teste validado para se caracterizar a trabalhabilidade, rigorosamente definida como a quantidade de trabalho interno útil necessário para executar a consolidação completa do concreto. Ensaio do abatimento indica um dos fatores de viabilidade como na consistência.


MOLDE
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O molde tem a forma de um tronco de cone. Os dois círculos das bases são paralelas umas às medindo 10 cm e 20 cm respectivos diâmetros. Bases em ângulos retos em relação ao eixo do cone. A altura do molde é de 30 cm (] Fig.2).

O molde é construído a partir de chapa de aço galvanizado, com uma espessura mínima de 1,5 mm (Fig. 3). Estes são soldadas molde e tem aletas no pé para facilitar a operação.

A compactação do concreto se faz utilizando uma haste lisa de diâmetro de 16 mm e com 60 cm de comprimento e com ponta hemisférica.

SAMPLING

As amostras devem ser recolhidas ao acaso, por um método adequado, independentemente da qualidade do concreto aparente.

Eles devem obter uma amostra para cada 120 metros cúbicos de concreto área produzida ou preenchido de 500 m2 e em qualquer caso, não inferior a um por dia. O volume da amostra for igual ou superior a 30 litros do termo feita dentro de uma hora imediatamente após a sua preparação.

No caso em que a amostra é obtida na parte inferior do misturador, se o volume do concreto no tambor é menor do que 0,5 m3, o material é feita a partir do centro do canal de descarga.

Em caso de aumento do volume irá formar um material compósito de exemplo para o final do primeiro terço de descarga e o início do último terço.


Quando o conteúdo do recipiente de transporte ao longo de um metro cúbico trimestre, misturando as porções da amostra irá formar as diferentes partes dos recipientes.

Não deve demorar mais de 15 minutos entre as operações de amostragem 

PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O molde é colocado sobre uma superfície plana, e umedecido, mantendo imóvel, aletas pisando. Em seguida, despeje uma camada de concreto de um terço do volume. O concreto é colocado em torno da lâmina de mover o topo do molde, para assegurar a homogeneidade. Prensado com a haste, utilizando 25 pancadas, uniformemente distribuída.

Colocado imediatamente duas outras camadas no mesmo procedimento para um terço do volume e consolidada, de modo a que a haste penetra na camada imediatamente inferior.


A primeira camada de 67 mm de altura e a segunda a 155 mm.

A terceira camada deve ser sobrecarregada e, em seguida para a consolidação final vazar. No caso de você perder o material concreto é adicionado arrasando se necessário, com haste ou espátula. Completo e enrasado do molde, o molde é levantada lentamente e cuidadosamente numa direção vertical. Estima-se que, desde o início da operação, para o fim não devem ter mais de dois minutos, de que o processo de extração não leva mais do que cinco segundos.

O assentamento do concreto é a medida com a aproximação de 5 mm, para sobre a diferença entre a altura do molde e a altura média da face livre do cone deformado.

É aconselhável que, no final do ensaio é aproveitado com a haste de êmbolo das geratrizes do cone, produzindo a queda do concreto. Com a experiência, observando o comportamento do concreto é de interesse. As misturas bem proporcionado resolver lentamente sem perder sua homogeneidade, mostrando boa consistência. Por outro lado, as misturas defeituosas desintegrar e se separadam (Figura N ° 4).
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OBSERVAÇÕES

Deve notar-se que o comportamento da coesão, durante o assentamento, permite inferir a qualidade do concreto. Estabeleceu três tipos de características do assento, como se segue: (Figura N ° 5).

As assim chamadas misturas ricas "normais" ou verdadeiro, adequadas com a dosagem correta de água, neste caso, o concreto não sofrer grandes deformações e seus elementos são separados devido à força de ligação da celulose que cobre os agregados.

No "corte", causada pelo aumento da quantidade de água, a massa perde potência e aumenta a qualidade do lubrificante para unir os agregados, em que os assentos são maiores e reduz o coeficiente de atrito. Ocasionalmente liquidação não é grande, mas o corte é significativa.

Quando o concreto é pobre em fluido fino é difícil permanecer um abatimento bem ligado e, em vez de ruptura e colapso ocorre às vezes pelo corte.

Quando os testes não têm uma forma verdadeira solução, ou seja, a força de deformação é excedido o "limite de plástico" do material, o teste é considerado desprezível.
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LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO


  • O teste Abrahams só se aplica, em especial plásticos, com liquidação real. Não estou interessado nas seguintes condições: 
  • No caso de concreto, sem sedimentação, de alta resistência. 
  • Quando o teor de água seja inferior a 160 litros por m3 de mistura. 
  • No concreto de cimento contendo menos de 250 kg/m3. 
  • Quando há um teor apreciável de grosso tamanho máximo do agregado que excede 2.5 polegadas.

APLICAÇÕES

O Projeto da Mistura

Dosagem métodos de misturas de concreto apropriados para definir certa resistência, a qual só é obtida, na prática, quando o concreto é mantida homogênea e tem capacidade para encher os moldes com um vácuo mínimo. Este ensaio tem se mostrado útil na determinação da capacidade de misturas para a consolidação em diferentes tipos de estruturas.


A ACI, em suas recomendações para o estabelecimento de valores de projeto de mistura para cada tipo de trabalho:

CONTROLE DE HOMOGENEIDADE

No processo de produção de concreto, o ensaio de queda é útil no controlo de variações nas matérias. Com efeito, uma modificação no conteúdo de areia ou variação módulo de finura de umidade são facilmente avisado no teste uma vez que influenciam o valor do assentamento.


FATORES EXTERNOS

A trabalhabilidade de concreto é modificado ao longo do tempo. O valor do abatimento medido na parte inferior do misturador é maior do que a obtida após 15 minutos, porque os agregados de absorvem água, por conseguinte, não contribuem para a plasticidade. Com efeito, o tempo, os materiais permanecerem no misturador, os agregados não esgotarem as suas capacidades de absorção (Figura N ° 6)

O resultado do assentamento do concreto é alterada com a temperatura da mistura e, indiretamente, pela temperatura. O aumento da temperatura diminui a liquidação.Portanto, para manter a solução, quando o tempo está quente, não será necessário um aumento da dosagem de água (Figura N ° 7).
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O que ABRAMS queria dizer a 100 anos atrás?




Como Jay Shilstone cita estamos a nos aproximar rapidamente a 100° aniversário da publicação de 1918 de Lewis Institute Boletim No. 1 de Duff A. Abrams e depois de tanto tempo ainda não temos uma explicação confirmada do item 9 deste boletim sobre os princípios importantes estabelecidos como referencia ao projeto de misturas do concreto, mas será mesmo isso?

Eis a tradução do item 9:
A classificação de agregados que produz o concreto mais forte não é que dê a densidade máxima (vazios mais baixos). Uma classificação mais grosseira do que a máxima densidade é necessária para uma maior resistência ao concreto.

Jay  explica a sua suposição em seu blog (original aqui) :
Ele nunca explicou seu raciocínio, mas eu suponho que é forçar que haja mais vazios no concreto para acomodar mais pastas e produzir uma mistura mais viável. Esta é uma das razões pelas quais gostaria de ter as notas de Abrams (foram perdidas numa enchente).

Pode ser que eu possa estar na eminencia de ter confirmada esta suposição de Jay com a curva de Graduação reforçada (Reinforced Graded-RG) utilizando o DPCON para se dosar, mas venho agora entrar em fase de ensaios laboratoriais em 3 fabricas de pré fabricados no Brasil e em uma concreteira em Moçambique.

Creio que devam estar perguntando o que a curva RG faz? 
Resposta para a explicação que perdura a quase 100 anos

O que Jay supõe em sua explicação o RG faz:
-Esta curva classifica com mais grossos na última peneira fazendo assim abrir vazios no concreto para acomodar a pasta (aglomerante e água) 
- Não existe perda de coesão se fazendo o controle das parcelas de finos 
- O aglomerante se acredita que não compete com os finos 
- O erro da curva de Fuller que não é 100% parabólica  é corrigido nessa nova curva RG passando a ser perfeita.
- O método dos mínimos quadrados ao se dosar  não se colocam grossos porque estão faltando os finos. 
-A mistura RG tem um modulo de finura maior e portanto precisa de um teor menor de água  e logo se tem um menor consumo de cimento. 

Muita coisa RG faz não é !

Essa curva é de formulação matemática sendo unica no mundo. Entra-se com a Dimensão Máxima Teórica-DMT e com as peneiras, os mesmos elementos utilizados para a curva de Fuller e assim se obtém através de sua fórmula os percentuais  passantes em cada uma das peneiras.

Mas isso tudo precisa ser confirmado, mais saibam que RG  já vem sendo utilizado em Moçambique com grande sucesso e também em algumas fabricas no Brasil que eu dou assessoria técnica. 

Logo abaixo  Ronit dessa concreteira mostra uns vídeos que demonstram tudo isso e como ele me disse hoje "É de dar arrepios..." 

Quero citar que Ronit vem formando comigo essa nova teoria do DPCON e sempre juntos trocamos muitas ideias que com certeza vão mudar a forma de se dosar um concreto, mas chega de falar e vejam o que está acontecendo com esse concreto matemático 

Muito rápido e com essa turma Sinérgica .... não deixe de ver o detalhe nesse último vídeo na facilidade de se dar um acabamento..

Agora é aguardar os resultados dos testes com esta curva Reinforced Graded-RG e quem sabe se não faremos um livro demonstrando essas novas descobertas que devem responder o item 9 do Boletim de Abrams de 100 anos atrás 

Assinam esta publicação que deve ser histórica,
Ruy Serafim de Teixeira Guerra e Ronit Manojcumar




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Volume absoluto do concreto



O volume de concreto é o resultado da soma dos volumes absolutos de seus constituintes, isto é, do cimento, da adição (microsilica, metacaulim, etc), da areia (agregado miúdo), da brita (agregado graúdo) da água, do aditivo (se for utilizado)  e do ar.

Vabs= Vcim  +Vadição+ Vareia + Vbrita + Vagua + Vaditivo + Var

Vamos fazer um exemplo de um cálculo para saber se este traço produz um m³ de concreto.

Sabemos que, a massa especifica de um material é por definição a sua massa dividida pelo seu volume absoluto. Logo, o seu volume é a massa dividida pela massa especifica, ou seja:


O nosso objetivo, como dito acima, é  para calcular se em um determinada constituição do traço se este produz 1 m3 de concreto, que é o mesmo que 1000 dm3. Tomemos as seguintes quantidades para exemplificar:



Com a densidade real de cada material temos o volume absoluto da cada parcela do constituinte deste traço:

Onde se comprova nesse quadro que este traço realmente produz 1 m³ de concreto!!

Esta carta de traço que verifica se o traço produz mesmo 1 m³ se encontra na LOJA do SITE ok!!

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra



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O que é uma bomba de concreto?

Expilcação da Schwing:

A bomba de concreto é uma ferramenta para o transporte de concreto plástico.

Ao longo de um período de mais de meio século, as bombas de concreto ter tomado lentamente ao longo de outros métodos de transferência de concreto plástico. Um número de diferentes modelos de bomba de concreto foram desenvolvidos na primeira metade do século 20, mas foi Friedrich Wilhelm Schwing na companhia Schwing GmbH, quem inventou a bomba de concreto hidráulico de dois cilindros isto em 1957. O princípio deste projeto foi adotada por quase todos os outros fabricantes e ainda é o padrão de design em todo o mundo.


A bomba trabalha por um pistão com concreto plástico dentro de um cilindro a partir de uma tremonha, enquanto o outro empurra para fora, simultaneamente empurrando o concreto para dentro dos tubos de descarga. Uma válvula que determina qual o cilindro que é aberto para a tremonha do concreto e que é aberto para os tubos de descarga que muda a cada vez que os pistões chegam ao ponto final ver acima a animação  e o processo continua agora com o primeiro cilindro.


A bomba de concreto foi particularmente importante em revolucionar a construção de grandes edifícios altos. Anteriormente guindastes eram empregados para levantar grandes silos cheios de concreto até onde era necessário. Um guindaste poderia levantar um silo de cada vez, normalmente segurando cerca de 1,50 metros cubicos de concreto.


Há muitas vantagens em bombear o concreto sobre este sistema de balde e guindaste. Bem como ser capaz de bombear concreto muito mais rápido do que se possa levar os baldes, isso também significa no bombeamento um fornecimento constante de concreto até o topo e as mangueiras de lançamento podem ser posicionadas onde quer que se precise de concreto plásticoe e se pode derramar para fora da mangueira onde for necessário, em vez de ter que distribuir um monte de 1,50 metros cúbicos de concreto sobre a área desejada.

Vantagens de bombeamento de concreto sobre os silos com concreto através de uma grua:

  • Muito maior volume de concreto são lançados  por hora. Um guindaste estaria indo bem em se produzir 12m³ por hora. A bomba estática Schwing pode bombear mais de 50m³ por hora para o topo da edifícios mais altos de hoje.
  • Constante fluxo.  As bombas Schwing de concreto de hoje podem bombear concreto tão rapidamente como uma betoneira pode descarregar. Mesmo tão rápido quanto duas betoneiras pode descarregar em muitas situações.
  • Menos horas de trabalho desperdiçadas. As pessoas colocando o concreto precisam esperar para o próximo lote do silo . As pessoas no fundo estão apenas esperando o silo para voltar para baixo, enquanto ele estiver em movimento ou desembarcar no topo.O fluxo contínuo de uma bomba de concreto significa menos tempo de espera.
  • O guindaste pode executar outras tarefas. Em vez de levantar silos de concreto para cima e para baixo, o guindaste pode ser utilizado para fornecer estruturas de aço, andaimes, formas e todos os outros materiais de construção necessários para onde ele precisa ser levado.
  • Concreto colocados diretamente onde se quiser. A mangueira de colocação pode ser movida de modo que o concreto pode ser colocado onde for necessário. Um crescimento de colocação  também pode ser utilizado para posicionar a mangueira  exatamente onde ela é necessária dentro de uma grande área. Bombas de concreto móveis vêm com seu próprio crescimento com tubulações de colocação dedicado.
  • . Menores custos trabalhistas Porque o concreto pode ser colocado exatamente onde ela é necessária, apenas um mínimo de pessoas são obrigadas a distribuir o concreto - ao contrário de quando um silo despeja uma carga e muitas pessoas são necessárias para, em seguida colocar  o concreto onde se precisa.
  • Tempos de preparação mais rápidos. bomba móvel pode chegar no local, estender seus estabilizadores e lança e ser bombeado o concreto para muitos andares dentro de uma hora. Ele pode até mesmo fazer duas ou até três de tais empregos em um dia.

Visite seu site:

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Tabela em Excel para centrais de concreto (em peso) -LOJA

Esta é uma planilha que também está sendo comercializada na Loja do Site, as entradas são as letras em vermelho. Esta tabela corrige a areia e o teor de água com o percentual de umidade. 

Seu uso é simples, basta introduzir os materiais no quadro abaixo da tabela. Utilizada para uma ou duas britas e para uma areia, adição e aditivo.






Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra


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O agregado da sua mistura de concreto projetado é o correto?






O agregado da sua mistura de concreto projetado é o correto?  Descubra com a curva granulométrica!

 Descubra com a curva granulométrica!


A curva granulométrica é a representação gráfica da medição do tamanho de partícula dos agregados que fazem parte da mistura de concreto projetado . Serve para saber:
  • Se a distribuição dos diferentes tamanhos de agregados é adequada para bombeamento
  • O teor de finos no agregado (partículas com diâmetro <0.125 mm), que afeta as propriedades de trabalhabilidade, aderência interna e resistência inicial da mistura de concreto projetado

Teste de triagem para separar as partículas do agregado

O processo de obtenção da curva granulométrica consiste em passar a amostra agregada através de uma série de peneiras padronizadas de diferentes diâmetros montadas em uma coluna, onde são submetidas a movimentos vibratórios e rotativos para realizar a classificação por tamanho. Então, as peneiras são removidas e o material retido em cada um deles é pesado.

Máquina de teste de peneiramento

Máquina de teste de peneiramento
Partículas áridas de tamanhos diferentes

Diferentes tamanhos de partículas separados após o teste

Representação gráfica do teste: curva granulométrica

curva granulométrica para concreto projetado

O eixo vertical da curva granulométrica representa, em%, o peso das partículas que passam através de cada peneira e o eixo horizontal a abertura da peneira.
No exemplo, o primeiro filtro com uma abertura de 16 mm, passou de 100% em peso das partículas do agregado, na segunda abertura da tela de 8 mm, 98,8%, o que significa que 1 , 2% das partículas de agregado têm um tamanho de 8 a 16 mm.
As partículas de 4 a 8 mm representam 38,2% do agregado total, de 2 a 4 mm a 10,6%, e assim por diante com todos os níveis, de modo que a curva foi construída com partículas de todos os níveis. Tamanhos

Curvas granulométricas contínuas e descontínuas

Tipos de curvas de tamanho de grão

Uma curva contínua, ao contrário de uma curva descontínua, representa um agregado com partículas de todos os tamanhos.
No gráfico superior, a curva preta representa uma curva contínua e dentro dos fusos granulométricos recomendados pela norma, e, portanto, o agregado é adequado para a mistura de concreto projetado.
A curva cinza claro representa o cenário mais desfavorável: curva descontínua e fora da norma recomendada.

Passando e retendo curvas granulométricas

A diferença consiste em medir a porcentagem de agregado que passa pela peneira, como nos exemplos anteriores (através de curvas) , ou a porcentagem que permanece retida (curva de retenção) , neste caso a curva está diminuindo:
Curva granulométrica de retenção para concreto projetado

Preste atenção especial ao bom conteúdo do agregado

O conteúdo fino da mistura é importante para uma boa compactação e melhor trabalhabilidade.
Além da multa agregada, os finos da mistura incluem material cimentício, formado por:
  • Cimento
  • Vícios (cinzas volantes, sílica ativa, etc.)
O conteúdo fino da mistura recomendada para a mistura de concreto projetado é de 450 a 500 kg / m3; portanto, se houver um déficit de partículas finas, este deve ser compensado com material cimentício.
O gráfico a seguir mostra na área amarela as propriedades ótimas que a mistura apresenta se os finos estiverem dentro da faixa recomendada, assim como os problemas mais comuns, caso contrário:
Conteúdo de multas na mistura de concreto projetado

Excelente conteúdo na mistura de concreto projetado de acordo com a norma EN 12620

Para atingir o acabamento desejado, além de controlar a granulometria da mistura, é necessário dominar as técnicas de projeção de concreto projetado. Aprenda a pulverizar concreto úmido com equipamentos robotizados com o nosso  curso de operador de concreto projetado .


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MSF Uma Técnica de Ken Day

Um concreto deve ser dosado para uma determinada finalidade veja o quadro abaixo algumas das finalidades que foram estudadas pelo tecnologista Ken Day com o seu respectivo MSF (Mix Suitability Factor). 

Se deseja produzir um concreto para ser bombeado deve ter um concreto com um MSF entre 25 e 27 segundo o tecnologista Ken Day. Este valor foi o encontrado pelo tecnologista mas você deve verificar se esta faixa de MSF se lhe atende ou e precisa ser ajustado.  

Mas ´que é MSF ? É uma técnica desenvolvida pelo tecnologista que é de fácil utilização em planilhas, MSF é uma aproximação da trabalhabilidade, ou coesão, para uma mistura de um concreto bem dosado.

Este valor está relacionado com três itens:
1) A superfície específica modificada do agregado combinado (SS- Specific Surface),
2) O fator de cimento e,
3) O conteúdo do ar.

SS está relacionado com um fator peso para cada peneira com a finalidade de se fazer encontrar uma superfície combinada multiplicando este fator peso por cada percentual retido em cada peneira. 

Este fator de peso foi adotado pelo tecnologista com sua experiencia mas foi relacionado com as esferas perfeitas.

Vejamos um exemplo:


Em resumo: multiplicar o peso em cada peneira pelo % retido a soma e dividir por 100, a soma é o valor da superfície especifica modificada SS.

Ou conforme acima na figura  se multiplica o peso do agregado retido pelo fator peso de Ken Day e se divide pelo peso total desse agregado.

Vejamos agora como encontrar o MSF de Ken Day. 

É a seguinte fórmula para o seu cálculo:

MSF = SS + 0,025 (CE) - 7,5 + 0,25 (% de ar - 1) 

MSF = Mix Adequação Fator 
SS = Superfície específica modificada
CE = Consumo de cimento equivalente por m3 (em kg)

CE é simplesmente o peso acumulado dos materiais cimentícios, com cada material multiplicado vezes uma constante, ou seja,

CE = C 1 + k 1 C 2 + k 2 C 3

em que C é o peso em kg de cada tipo de material de cimento e k é uma constante que varia tipicamente 0,8-1,2 (usualmente 1,0), sendo que o valor k para a micro sílica varia entre 3 e 4.

Calculemos o valor do MSF para o exemplo, se adotando quatro consumos de cimento (meu passo 03 – correlação do fator a/c versus resistências) o DMC desta mistura é de 19 mm logo o ar aprisionado se utiliza  2%.

TR1=541kg/m3>>>>MSF= 25.29 -7.5+ 0.025*541+0.25(2-1) =  31.6
TR2=426kg/m3>>>>MSF= 25.29 -7.5+0.025*426+0.25(2-1) =  28.7
TR3=361kg/m3>>>>MSF= 25.29 -7.5+ 0.025*361+0.25(2-1) = 27.1
TR4=286kg/m3>>>>MSF= 25.29 -7.5+ 0.025*286+0.25(2-1) = 25.2

A utilização para cada um dos quatro tipos de concreto acima é dito por Ken Day em seu livro para cada faixa de vários valores do MSF :

Logo para o traço TR1 será de boa utilização em concretos fluidos (maiores finos), e o traço TR4 será bom para concreto estrutural.

O método de dosagem aqui do Clube do Concreto o DPCON inclui este novo conceito de Ken Day com a finalidade de verificarmos o tipo de utilização do concreto dosado.


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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