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Como fazer uma bancada de concreto com vidro REVISADO (2)



Os resultados do primeiro teste da bancada foram muito bons, mas queríamos algumas amostras das cores para serem usadas na bancada da casa de banho. O banheiro da casa de banho tem azuis e verdes no piso decorativo do chuveiro, então Peggy separou algumas garrafas azuis e arrumou as peças assim:

 

O primeiro teste parecia um pouco arenoso demais, então tentamos alterar a mistura usando a metade da areia e, correspondentemente, mais vidro triturado. O resultado foi bastante difícil de trabalhar e, mesmo com relativamente pouca água, ele se desfez completamente no teste de queda. Parecia haver muito agregado de vidro e pasta de argamassa insuficiente para mantê-lo unido e preencher todos os espaços entre eles.

Como o material já estava misturado, fomos em frente e colocamos no molde. Não preenchia o molde completamente, e o topo parecia mais uma calçada de cascalho do que uma massa de concreto. Obviamente, a primeira mistura foi melhor, mas para salvar o teste, misturamos um pouco mais de cimento e água e deitamos por cima para preencher as lacunas.

 

Com o segundo teste não parecendo promissor, prosseguimos com um terceiro lote de teste e, desta vez, Peggy colocou um pouco de vidro vermelho para ver como ficaria.

 

Desta vez voltamos à receita original. O primeiro teste de queda foi muito rígido, então adicionamos água, talvez um pouco mais do que na segunda vez, ela afundou muito mais. Isso não é problema para uma peça de teste, mas enfraqueceria uma bancada real com tanta água na mistura.

 

Depois de encher o molde até a metade, tentamos uma nova técnica de vibração do molde para liberar as bolhas de ar. O uso de uma serra alternativa sem lâmina provou ser bastante eficaz na vibração do molde e fez com que bolhas de ar subissem para a superfície. Com o molde não totalmente cheio, enfiamos alguns cacos de vidro colorido nas bordas. Esperançosamente, eles aparecerão depois que a peça for polida.

O molde completo foi arado para nivelar o concreto e, em seguida, vibrou um pouco mais para liberar as bolhas de ar restantes (esperamos).


Nós polimos com diamante as peças de teste o suficiente para ver como as cores ficarão. Surpreendentemente, a terceira peça de teste mostrou mais vidro em sua superfície, embora houvesse menos vidro na mistura. Presumivelmente, a mistura de mais líquido e o aumento da vibração permitiram que mais vidro se acomodasse no fundo do molde. No geral, achamos que ambos parecem muito bons, e isso nos ajudará a escolher as cores para as bancadas reais.

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Tratamento especial para bombas de concreto


Componentes desregulados, peças defeituosas e entupimentos de tubulações são as causas mais comuns de problemas, provocando perda de rendimento dos equipamentos


Procedimentos gerais de manutenção de bombas de concreto são fundamentais para garantir o bom funcionamento e a vida útil plena dos equipamentos, independentemente das especificidades de cada modelo. Contudo, deve-se sempre dar prioridade às instruções do fabricante.

De modo geral, os principais cuidados se referem à limpeza da bomba e da tubulação. Ao final de cada período de concretagem contínua, deve-se limpar cuidadosamente a bomba, lavando com água os componentes que têm contato direto com o concreto como, por exemplo, a válvula de distribuição (válvula corrediça), de modo a não deixar resíduos de concreto nesses componentes.

Do mesmo modo, deve-se inspecionar a tubulação e seus componentes, verificando desgastes e possíveis anormalidades. Esses componentes compreendem, dentre outros, a válvula de distribuição de concreto, os cilindros e pistões e a tremonha. Quando houver desgaste nesses componentes, devem ser substituídos. Sua durabilidade varia de acordo com a pressão de trabalho e o traço do concreto (particularmente agregados).

Também é necessário verificar a estanqueidade dos pistões que movimentam o concreto. O aparecimento de areia na caixa de lavagem é um sinal de passagem de material pelo pistão, que deve ser substituído nesses casos. Mas há outros indícios importantes.

INSPEÇÃO

A redução do rendimento da bomba, por exemplo, pode ser observada pelo aumento do tempo necessário para esvaziar a tremonha, o que decorre de várias causas. Em primeiro lugar, deve-se aferir se não ocorreu uma redução no curso dos pistões, o que irá reduzir o volume bombeado em cada avanço do pistão. Se confirmada a redução, é necessário regular novamente o curso de acordo com o manual da bomba, voltando à situação de normalidade.

Além dos pistões, outras causas comuns de perda de rendimento incluem o uso de tubulações muito longas, com muitas curvas ou grande altura de lançamento, assim como em mau estado de conservação. Em bombeamentos ascendentes, inclusive, recomenda-se utilizar um trecho horizontal de tubulação antes do vertical, com comprimento suficiente para formar um contrapeso. Em trechos verticais, é importante utilizar um concreto mais fluído, pois o concreto mais seco também causa perda de rendimento da bomba.

Bolsas de ar na tubulação – principalmente em trechos verticais descendentes, pouco antes de seu início – acabam por se comprimir quando o concreto é empurrado pela bomba. E, se a resistência da coluna de concreto for alta, a pressão do ar terá o sentido de retorno, forçando o concreto nesse sentido e prejudicando o bombeamento. O problema pode ser minimizado executando-se um pequeno furo (de 5 a 8 mm) no cotovelo superior do trecho descendente, que precisará ser fechado para execução da limpeza.

Já o uso excessivo de aditivos no concreto também provoca problemas, uma vez que a quantidade de ar incorporado cria diversos microporos, o que resulta em um “colchão” de ar que se comprime a cada avanço do pistão, reduzindo igualmente o avanço do concreto na tubulação.

TUBULAÇÃO

Ao final de cada período de trabalho, deve ser dada uma atenção especial à limpeza das tubulações, uma vez que a presença de resíduos nas suas paredes aumenta o atrito do concreto, dificultando o início da operação e reduzindo o desempenho da bomba, além de aumentar o risco de entupimentos.

A limpeza pode ser feita com água ou com ar comprimido. A maneira mais comum consiste em desacoplar a tubulação da saída da bomba, instalando-se um tubo de sopragem (segmento de tubo fechado em uma das pontas) com conexões para ar comprimido e água.

Insere-se então uma esfera de limpeza (de espuma de borracha) e um tampão de papel seco ou molhado, destinado a proteger a esfera. Na outra extremidade da tubulação se instala um recolhedor de esferas (“goleiro”), evitando que a esfera saia com violência e possa causar acidentes.

Em seguida, acopla-se a mangueira de ar para que o ar comprimido empurre a esfera e o tampão, que irão remover os resíduos da tubulação. Para a limpeza final, são colocadas duas esferas, entre as quais se forma uma câmara de água, com consumo aproximado de 50 litros.

Além da limpeza diária, a manutenção pode incluir a verificação da estanqueidade da tubulação. Assim, devem ser trocados os tubos com juntas defeituosas e braçadeiras que não assegurem vedação perfeita.

ENTUPIMENTOS

O principal risco na operação de bombas de concreto são os entupimentos, cujas causas, normalmente, não são passíveis de identificação no próprio local. Contudo, se a bomba estiver em perfeitas condições, pode-se concluir que a provável causa dos entupimentos esteja no material bombeado. Frequentemente, as causas incluem concreto de difícil bombeamento, falta de estanqueidade, presença de resíduos na tubulação, misturas não homogêneas e falhas humanas.

Quando ocorre um entupimento, também ocorre uma irregularidade no funcionamento da válvula de distribuição e a consequente subida da pressão na linha, podendo chegar ao acionamento da válvula de segurança. Se a pressão subir rapidamente, ou seja, se a válvula de segurança for acionada de imediato, é provável que o entupimento esteja na bomba. Se a pressão subir lentamente até a máxima, é possível que o entupimento tenha ocorrido na tubulação ou em seu final. Inclusive, nota-se a formação de uma massa de concreto seco, uma vez que se perde a água da mistura.

Um concreto com problemas de mistura ou traço inadequado demandará maior  pressão para ser “empurrado” pela bomba. Em condições extremas, o material sequer se moverá, criando um entupimento. É o caso do concreto que rejeita água de mistura em lugar de se unir a ela (sangra), perdendo a condição lubrificante.

Esse problema pode ser identificado pela presença de grande quantidade de água na tremonha, quando se interrompe o trabalho de três a cinco minutos. Ocorre também segregação do concreto, com deposição do agregado grosso na parte inferior da tubulação, geralmente após paradas mais longas. Tal contratempo pode ser evitado por meio de um controle criterioso do traço e da mistura na betoneira. O mesmo ocorre com a consistência do concreto. Quando é muito fluído, o concreto tende a separar a nata na caixa de distribuição. Já o concreto seco é difícil de ser aspirado e exige mais força para ser empurrado na tubulação.

Quanto à granulometria inadequada, frequentemente a lubrificação fornecida pela nata de cimento torna-se insuficiente, normalmente devido à falta de finos, cuja dosagem deve estar entre 300 e 400 kg/m3. Se a quantidade de finos for insuficiente, é preciso adicionar cimento ou areia. Por outro lado, se houver finos ou cimento em excesso, a pressão do pistão não é transmitida somente no sentido axial, mas em todas as direções, aumentando o atrito contra as paredes da tubulação. Essa pressão aperta a areia contra a tubulação, formando depósitos, particularmente no tubo Y. A solução para evitar esses problemas é a correção do traço.

PROCESSAMENTO

Há ainda outros cuidados importantes quanto à mistura. O concreto com excesso de aditivos, por exemplo, pode resultar em uma dosagem alta de incorporadores de ar, tornando o concreto compressível e dificultando seu avanço na tubulação. Pode-se detectar essa ocorrência pelo retorno de material para a tremonha, quando se passa de um cilindro para outro. Por isso, é necessário verificar as reações do cimento nas diferentes temperaturas e dosagens de aditivos.

O concreto de pega muito rápida – particularmente em concretagens com intervalos entre os bombeamentos, longas distâncias e esvaziamento ou modificação da tubulação – também pode representar problemas, pois o longo tempo decorrido pode dar início à pega e dificultar a progressão do bombeamento. Do mesmo modo, a mistura malfeita na betoneira é fonte de dificuldades, normalmente pelo pouco tempo de processamento.

Outro aspecto problemático é iniciar a operação após uma quantidade insuficiente de argamassa passar pela tubulação, ou mesmo usando argamassa muito fluída. Nesse caso, pode-se observar um ruído de raspagem no início da coluna de concreto.

Também há riscos se a tubulação for mal montada, com tubos ou acoplamentos defeituosos, sujos ou com falta de estanqueidade. O uso de mangueira para o lançamento, por sua vez, provoca atrito maior na mangueira que na tubulação, causando acúmulo de material antes da mangueira. Um operador inexperiente também poderá dobrá-la, de modo a produzir estrangulamento.

Também o bombeamento em linhas verticais descendentes traz uma série de problemas, uma vez que não é possível manter a camada de nata de cimento nas paredes do tubo para lubrificação, com consequente risco de entupimento.

Como a tubulação está vazia no início da concretagem, a queda do concreto pode provocar segregação, uma vez que os agregados maiores descerão com maior velocidade. A solução é quebrar os trechos muito longos, colocando pequenos trechos horizontais entre dois tramos verticais mais curtos, minimizando o problema.

Por fim, no caso de parada prolongada, recomenda-se passar uma camada de óleo nas partes expostas (pistões de bombeamento, válvula de distribuição e seus componentes), para evitar a oxidação.


Origem

 

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Como Calcular a Resistência de Compressão

Para se obter a Resistência a compressão é necessário ter os corpos de prova moldados segundo a NBR 5738/2015 e  estes corpos de prova devem conter as seguintes informações: 

◦ Número de identificação do corpo de prova; 
◦ Data da moldagem; 
◦ Idade do corpo de prova; 
◦ Data do ensaio; 
◦ A resistência à compressão expressa com aproximação de 0,1MPa; 
◦ Tipo de ruptura do corpo de prova

A prensa de ensaio deve estar com sua aferição feita e com um certificado que tem validade de um ano, veja um certificado de uma prensa:



De acordo com a NBR 12655/2015, a amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam aos limites da tabela 02 da norma. 

De cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle. 

Cada exemplar é composto por 2 corpos de prova e adota-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos.



Resistência à compressão dos corpos de prova:

Resistência à compressão =  Carga da Ruptura  (Kg) /Área da seção transversal (cm²)
onde:

  • Carga de ruptura é a leitura da prensa corrigida com a tabela de aferição (em Kg )


  •   Área da seção transversal  (em cm² ) seja para exemplificar utilizando os corpos de prova  de  10 x 20 cm, então temos como área 


Área=Pi()*d*d/4= 3.1416*10*10/4=  78.54 cm²

Como o resultado deve ser expresso em Mpa e com aproximação de 0,1MPa é necessário fazer a transformação de Kg/cm² para Mpa onde 1Mpa é igual aprox a 10 Kg/cm²

A formula ficaria assim para termos o resultado em Mpa:


Resistência à compressão = 
Leitura da prensa corrigida/10 /78.54 = Leitura prensa corrigida /785.4 (Mpa)



Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra



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Fabricação de azulejos de cimento por Mtibaa Mourad



Como fabricar revestimentos de qualidade com moldes simples isto é o que faz Mtibaa Mourad, veja o video abaixo e que tal começar?

Só para explicar o fundo do molde é uma peça de revestimento cerâmico, o brilho que sai na peça fabricada é devido ao brilho desta cerâmica, 


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Passo a passo bancada de concreto com vidro (REVISADO)

Texto revisado, atendendo a pedidos!!! 115.000 visualizações

Com a nossa pouca oferta de vidro reciclado, fizemos uma visita ao pessoal simpático na cervejaria Schmohz que foram muitos gentis para doar cinco barris de garrafas de cerveja que os clientes tinham retornado para depósito. Michigan tem um depósito de garrafas da Schmohz que é uma micro-cervejaria. Esta cervejaria não é econômica para eles reutilizarem as garrafas retornadas e fazerem lavagem, eles normalmente enviam para uma instalação de resíduos. De lá, eles podem ser reciclados, mas geralmente são colocados em um aterro, porque o preço de sucata de vidro  é muito baixo nos dias de hoje. Pat e Liz começaram a lavá-los e remover os rótulos, o que era um grande trabalho! Então nós fizemos através de um triturador de vidro .
 

Com o sucesso de nossa primeira bancada , passamos para fazer uma bancada maior para o banheiro. Esta bancada é um pouco maior e com forma muito semelhante a primeira, mas decidimos usar uma técnica diferente.

Misturamos o concreto contendo cerca de 65% de vidro transparente, 30% de vidro verde (principalmente com garrafas de vinho) e 5% de vidro marrom. Esta camada irá tornar a superfície visível que vai ser principalmente branco / claro, com uma boa quantidade de tons mistos de verde e apenas um pouco de marrom e âmbar. A segunda camada, que não será visível, será todo o vidro marrom porque  agora nós temos muitos  deste tipo.

Com menos concreto feito de cada vez, foi mais fácil misturar em comparação com a primeira bancada que fizemos, nesta ocasião fizemos  tudo de uma só vez (um traço único).
 
Depois que foi misturado, Jay espalhou a primeira camada no molde para enchê-la aproximadamente até a metade da espessura. Misturamos este lote  bem mais fluido do que da última vez, na esperança de que deixasse menos bolhas de ar no fundo (que quando desmoldar se tornará a face de cima).
 
Também tentamos uma nova técnica com o vibrador de concreto, com um bloco de madeira anexado nele para que o concreto adensasse melhor. Funcionou muito bem e soltou muito o ar aprisionado.
 
Desta vez, decidimos colocar uma malha de aço reforçando a bancada. A primeira bancada funcionou bem sem esta malha de aço, mas colocando a malha porque fica mais seguro não se ter rachaduras. Colocamos a malha em cima da primeira camada de concreto. A borda é preenchida com a mesma mistura de concreto que a primeira camada.
 
Uma vez que a malha estava no lugar, eu misturei o segundo lote de concreto contendo todo o vidro marrom. Uma vez que estava tudo no lugar, nós cobrimos o molde com plástico para fazer a cura do concreto. Agora deixar curar o concreto por aproximadamente 4 dias antes que nós possamos desmoldar a bancada.
 


Eu removi o concreto do molde depois de curá-lo por 4 dias. A superfície superior parecia muito boa, com quase nenhum vazio. Esta é uma grande melhoria em relação à nossa primeira bancada , e atribuímos a ter uma mistura mais úmida e com mais vibração que libertou  o ar aprisionado. Foi feito  a mistura de todo o vidro colorido no primeiro concreto. 

A borda da frente da pia não era tão bonita, com alguns vazios que precisaram ser preenchidos. Na segunda foto abaixo você pode ver que a camada superior (primeira que foi colocada) é bastante sólida, mas o material que foi colocado na borda não se consolidou bem. A mistura estava ficando rígida no momento em que o colocamos, e era difícil vibrar para liberar o ar preso.
 
Com a  superfície lixada com disco de 50-grãos para expor o vidro, as cores parecem muito boas.  Para preencher os grandes vazios se enche a superfície com uma pasta de cimento e areia sobre a bancada inteira.


Depois que a primeira demão da pasta de cimento e areia estar bem curada, foi polida novamente. Nosso sobrinho Josh fez o polimento com o disco de diamante de 50-grãos, e o resultado parece realmente bom com apenas alguns pequenos vazios ainda a serem preenchidos. Estamos muito satisfeitos com o resultado das cores.
 

Depois de polir a superfície com ao disco de diamante 100-grãos, nós aplicamos uma pasta de apenas cimento sem areia desta vez. Isso preenchia todos os vazios pequenos na superfície. Agora vamos cobri-lo em plástico para mantê-lo de secar, e deixá-lo curar por vários dias para fazer o polimento final.
 

Usando sucessivamente discos de diamante mais finos até o  de 800 grãos. Levou cerca de 5 horas para fazer este polimento, a maioria com o disco de 100 grãos. Esta foto mostra a bancada toda polida, apenas molhada com água e ainda não selada com impermeabilizante.

Aqui está um close-up da superfície, onde você pode ver  todo o vidro das garrafas de cerveja marrom. A segunda foto mostra uma visão mais próxima. O topo é polido bem suavemente para que você possa ver através do fundo do vidro (polindo suavemente o  vidro não ficará opaco).
 

Liz selou a bancada usando selador de bancada de concreto Cheng . É um selante acrílico à base de água e a primeira de mão começa com metade da força, corte adicionando 50% de água. A concentração é gradualmente aumentada ao longo de vários minutos até que esteja a ser aplicada força total. Depois de meia hora, aplica-se uma camada de alta resistência. Em seguida, deixar secar bem antes de da aplicação da   cera para bancada de concreto .
 

Hoje nós finalmente instalamos a bancada no banheiro. Foi um pouco de desafio para os músculos porque pesa cerca de 200 quilos, mas conseguimos com apenas alguns arranhões de tinta na parede.

Felizmente é o tamanho certo!

 

http://www.brainright.com/OurHouse/Construction/Countertops/MiddleBath/
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Ensaio de Abrasão de "Los Angeles" (NBR NM 51:2001) Revisado

1. INTRODUÇÃO

A resistência à abrasão é a resistência ao desgaste superficial dos grãos de agregado quando é submetido ao atrito. Mede, portanto a capacidade do agregado não se alterar(quebrar) quando manuseado. É medida na máquina “Los Angeles” composto por um tambor cilíndrico que gira durante um tempo estabelecido com agregado mais bolas de ferro fundido no seu interior, o impacto das bolas com o agregado provoca o desgaste dos grãos. 

amostra entra no ensaio com uma granulometria definida e depois do atrito, peneira novamente para medir o desgaste. A especificação de agregado para concreto NBR 7211:2009 estabelece que o índice de desgaste por abrasão não deve ser superior a 50% em massa do material inicial.

2. APARELHAGEM

a) Máquina “Los Angeles” completa conforme especificação composta por um tambor de aço cilíndrico oco de aproximadamente 500 mm de comprimento e 700 mm de diâmetro, eixo horizontal fixado em dispositivo externo que transmite um movimento de rotação ao redor dele próprio. A velocidade deve ser periférica e uniforme;
b) Carga abrasiva que consiste em esferas de ferro ou aço fundido, com aproximadamente 48 mm de diâmetro e massa entre 390 g e 445 g;
c) A máquina possui abertura com tampa para introduzir o agregado a ser ensaiado e as bolas de aço, a tampa deve ter trava forte, boa vedação para não permitir perda de pó e de fácil abertura;
d) Balança com resolução de 0,5 g;
e) Estufa capaz de manter a temperatura entre (107,5 + 2,5)ºC;
f) Jogo de peneiras com as seguintes aberturas: 75 mm – 63 mm – 50 mm – 37,5 mm – 25
mm – 19 mm – 12,5 mm – 9,5 mm – 6,3 mm - 4,75 mm – 2,36 mm e 1,7 mm;
g) Bandeja metálica de aproximadamente 70 x 50 x 50 cm;
h) Colher retangular ou pá de cabo curto;
i) Escova de fibra para limpeza das esferas (carga abrasiva) depois do ensaio.


3. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

j) A amostra para ensaio será obtida separando, por peneiramento, as diferentes frações dos agregados, conforme a tabela 2;
k) Lavar e secar separadamente cada fração do agregado em estufa (107 + 2,5)ºC até massa constante;
l) Verificar qual o tipo de granulometria do material definido na tabela II que mais se aproxima do agregado em estudo; pesar as quantidades correspondentes das frações obtidas no item b, até completar a massa total da amostra, nas proporções estabelecidas na tabela II e misturá-las muito bem entre si.

4. PROCEDIMENTO DO ENSAIO

m) Determinar a massa da amostra (M) com precisão de 1 g conforme obtido no item 3 C, secar em estufa e depois colocar a amostra dentro do tambor mais as esferas de aço (carga abrasiva).
n) Ligar a máquina com a mostra mais a carga abrasiva, o tambor deve girar a uma velocidade entre 30 a 33 r.p.m., até completar 1000 rotações para as graduações E, F e G conforme dados da tabela II.
o) Retirar o material do tambor e peneirá-lo na peneira de abertura de malha 1,7 mm;
p) Lavar a amostra retida na peneira de malha 1,7 mm e secar em estufa a (107,5 + 2,5)ºC.
q) Após o período na estufa, pesar a amostra (M1) com precisão de 1g.

Nota: Antes de colocar a amostra na máquina, verificar a limpeza interna do tambor para
evitar contaminação do agregado.

CÁLCULOS:
Calcular a porcentagem de perda por abrasão através da formula seguinte:

P= (M-M1)/M

P = Perda por abrasão em porcentagem;
M = Massa do material seco do material obtido;
M1 = Massa do material obtido em 4e.

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Ensaio de Inchamento da Areia (NBR 6467:2006)



1. INTRODUÇÃO

Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água, portanto, na preparação de concretos em que o agregado é proporcionado em volume, é importante considerar o inchamento devido à absorção de água do agregado miúdo conforme a granulometria, podendo variar de 20 a 40%. O inchamento varia com a umidade e, conhecendo-se a curva de inchamento (inchamento em função da umidade), basta que se determine a umidade para que se obtenha essa característica. Em linhas gerais a tensão superficial da película de água aumenta a bolha, os grãos de areia se separam. Depois de certa umidade a água toma os esforços e os grãos descem por adensamento.

O inchamento se aplica na correção do agregado miúdo do concreto dosado em volume e na aquisição de agregado miúdo em volume.

2. AMOSTRA DE MATERIAL

a. A amostra deve ser coletada conforme NBR NM 26 e NBR NM 27. A quantidade deve ser no mínimo, o dobro do volume do recipiente a ser utilizado.
b. Secar a amostra por 24 horas ou até massa constante, em estufa a temperatura de
(105 + 5) °C.

3. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

a. Balança (resolução 100 g) e capacidade mínima 50 kg.
b. Balança (resolução 0,01 g) e capacidade mínima 200 g.
c. Recipiente em forma de paralelepípedo conforme NBR 7251.
d. Régua metálica rígida.
e. Estufa para 100 a 110°C.
f. Concha ou pá.
g. Cápsulas com tampa com capacidade de 50 ml.
h. Proveta graduada.
i. Misturador mecânico.
j. Encerado de lona com dimensões mínimas 2,0 m x 2,5 m.

4. PROCEDIMENTO

a. Secar o material na estufa até massa constante, aproximadamente 24 horas;
b. Determinar o volume do recipiente (V)
c. Determinar a tara que é a massa do recipiente seco e vazio (T)
d. Colocar o material seco sobre o encerado de lona ou piso limpo não aderente, homogeneizar e determinar a massa unitária do material seco e solto, conforme NBR 7251.
e. Determinar massa unitária do material solto e seco (gs), enchendo o recipiente com a concha até transbordar, despejando o agregado de uma altura de aproximadamente 12 cm, evitando segregação dos grãos. Com a régua de aço rígida, retirar o excesso de agregado por rasamento deixando no mesmo nível das bordas superiores do recipiente e determinar a massa do recipiente mais agregados (Ma)
f. Determinar uma massa (peso) do material seco que ultrapasse um pouco ao volume do mesmo recipiente utilizado no ensaio da massa unitária seca. Este material é utilizado para realizar todas as massas unitárias úmidas (gh);
g. Sobre esta massa obtida de material seco, adicionar 0,5% de água, homogeneizar cuidadosamente a amostra úmida manualmente no encerado ou através do misturador mecânico, evitando perdas de material.
h. Determinar a massa unitária do material com 0,5% de umidade (gh) enchendo o recipiente com a concha até transbordar, despejando o agregado de uma altura de aproximadamente 12 cm. Com a régua de aço, rígida, retirar o excesso de material, por rasamento, deixar no mesmo nível das bordas superiores do recipiente e determinar a massa do recipiente mais agregados (Mh).
i. Coletar o material úmido e homogêneo na cápsula e determinar a massa da cápsula com o material úmido e colocar na estufa até constância de massa, aproximadamente 24 horas
j. Repetir sucessivamente (gh) aplicando os mesmos procedimentos, com a mesma amostra obtida no item C, com todos os teores de umidades previstos na Tabela 1.
k. Nota: Não esquecer de retirar a cápsula com material úmido de cada ensaio, pesar e colocar na estufa para determinação da umidade.

l. Calcular a massa unitária do material seco ( gs )
gs= (Ma -T)/V

m. Calcular a massa unitária do material úmido (gh)
gh=(Mh- T)/V

n. Determinar a umidade, com aproximação de 0,1%, pesando a cápsula com material coletado (Mh) e depois com material seco em estufa a (100 + 5)°C por 24 horas ou até constância de massa (Mf):
h= (Mh-Mf)/(Mf-Mc)*100  (%)

Onde:
h = teor de umidade do agregado, em %.
Mc = massa da cápsula vazia, em g.

f. Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento:
Vh/Vs=gs/gh*(100+h)/100
Sendo:
Vh = volume do agregado com h% de umidade, em cm3.
Vs = volume do agregado seco em estufa, em cm3.
Vh/Vs= coeficiente de inchamento do agregado.
gh = massa unitária do agregado com h% de umidade, em g/cm3.
gs = massa unitária do agregado seco em estufa, em g/cm3.

g. Determinar a umidade crítica na curva de inchamento (Fig.1)
pela seguinte construção gráfica:
- Traçar a curva de inchamento de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno.
- Traçar a reta tangente À curva paralela ao eixo das umidades (RETA A).
- Traçar do ponto A reta que une a origem ao ponto de tangência da RETA A traçada obtém a RETA B.
- Traçar nova tangente à curva, paralela à reta obtém a RETA C.
- A umidade crítica é a abscissa correspondente ao ponto de interseção das duas  tangentes.

h. Expressar o coeficiente de inchamento médio (ClM) como a média aritmética entre o coeficiente de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B).

5. RESULTADOS E RELATÓRIO
a. Apresentar no certificado a curva de inchamento traçada em gráfico, conforme a Fig.1, o valor da umidade crítica e o valor do coeficiente de inchamento médio.


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