Esta é uma SUPER planilha em Excel para calcular a previsão da capacidade de carga em estacas de fundação.
Comprovado o cálculo por diversos engenheiros, comprove também e comente nos comentários!!
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As fundações rasas apresentam profundidade máxima de três metros e podem ser do tipo: radier, bloco e sapata. Já as profundas apresentam altura superior a três metros e sua base deve ter profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Podem ser de dois tipos: tubulões e estacas. A diferença entre eles é que na execução do tubulão ocorre descida de operários em alguma etapa, enquanto durante a execução das estacas não ocorre.
Existem variados tipos de estacas e essas podem ultrapassar inclusive o nível de água, ser executadas em campo ou pré-fabricadas e utilizadas em diversas situações: solos coesivos, não coesivos, em alto-mar etc.
Então, quando saber qual tipo de fundação é melhor para cada solo?
A resposta é simples: para que essa escolha seja feita com segurança, é importante analisar as características do solo em que será realizada a construção e fatores como disponibilidade na localidade da obra, custo, prazo, perfil do terreno e proximidade de outras construções.
Para conhecer os tipos de estacas e suas aplicações, continue a leitura.
As estacas podem ser moldadas in loco ou pré-moldadas/de deslocamento. Saiba mais a seguir.
O processo executivo dessas estacas consiste na escavação para posterior enchimento de concreto ou argamassa na perfuração realizada. O solo pode ser retirado ou deslocado durante o processo executivo. Podem ser utilizadas em solos coesivos, não coesivos e com presença de nível d’água, desde que utilizem técnicas de encamisamento.
É uma estaca de base alargada, cuja cravação se dá por meio de golpes sucessivos de um pilão em um tubo que tem a ponta fechada por uma bucha seca de pedra e areia. Quando a cota definida em projeto é atingida, a bucha é expulsa e promove o alargamento da base. A armadura é instalada e, à medida que o revestimento cravado é retirado, o fuste é concretado.
Esse tipo de estaca não deve ser utilizado em terrenos com matacões, construções vizinhas precárias ou terrenos com camadas de argila mole e saturada. Atualmente esse tipo de estaca é pouco utilizado.
É executada por meio da escavação realizada por uma sonda simultaneamente à introdução de um revestimento metálico formado por segmentos rosqueados — até que a profundidade projetada seja alcançada.
A armação é colocada e então, ao mesmo tempo da concretagem, o revestimento é retirado. Não deve ser utilizada em areias submersas, argilas muito moles, saturadas ou quando há presença de lençol freático. É indicada para espaços confinados e apresenta pouca vibração. Entretanto, atualmente é pouco utilizada.
Também denominadas de estacas escavadas, apresentam processo produtivo mais barato e podem ser utilizadas em vários tipos de solos, inclusive com presença de lençol freático, desde que utilizadas camisas metálicas antes da escavação. São executadas por meio de trado helicoidal e posterior preenchimento com concreto.
A perfuração é feita por rotação e sempre que faz-se necessária a retirada de solo, é realizada a subida do trado. Ao atingir a profundidade desejada, posiciona-se a armadura e inicia-se a concretagem da estaca. Quando as camisas metálicas forem reutilizáveis, devem ser retiradas logo após a concretagem.
A estaca hélice contínua consiste na escavação simultânea à concretagem. A escavação é realizada por trado helicoidal contínuo e a concretagem é realizada simultaneamente à retirada do solo.
Essas estacas apresentam ausência de vibração, baixíssimo ruído, variados diâmetros e profundidades de aproximadamente 30 metros, sendo portanto muito utilizadas nos grandes centros urbanos. Após a concretagem, a armadura é colocada. Não podem ser feitas em espaços confinados devido à dimensão dos equipamentos necessários e nem em solos com presença de rochas e matacões.
A estaca ômega é considerada um aprimoramento da hélice contínua. Seu processo executivo consiste na escavação com trado helicoidal sem retirada de solo, uma vez que esse será deslocado e compactado lateralmente.
Também apresenta ausência total de vibrações e atinge profundidades de aproximadamente 30 metros. Quando o trado atinge a profundidade projetada, o concreto é bombeado à medida que esse é retirado e a armadura é inserida.
É uma estaca escavada que pode atingir profundidades superiores a 50 metros e diâmetros que variam de 80 a 500 mm. O processo executivo consiste no encamisamento e perfuração rotativa ou rotopercussiva do fuste, auxiliado por circulação de água.
O solo é retirado e o fuste é estabilizado com lama bentonítica ou polímero sintético. Posteriormente, é retirado o tubo metálico e ocorre o preenchimento com argamassa e colocação da armadura.
A introdução no terreno se dá por meio de processo que não promove a retirada do solo. Essas estacas são constituídas por um ou dois elementos estruturais (madeira, aço, concreto armado ou protendido). Já chegam prontas no canteiro de obras e por isso apresentam maior controle de qualidade. Sua cravação é feita por percussão, prensagem ou vibração.
As estacas pré-moldadas são excelentes opções para solos não coesivos e que apresentam lençol freático próximo ao nível do solo. Além disso, proporcionam economia com bota fora e limpeza da obra, uma vez que não existe escavação.
Contudo, apresentam produtividade inferior às estacas moldadas in loco. Para que seu uso não interfira no custo é importante analisar o valor destinado ao frete, que geralmente é viável quando a fábrica é próxima ao canteiro de obras.
Podem ser de concreto armado ou protendido e apresentar qualquer forma geométrica na seção. A cravação é feita normalmente por meio de percussão, prensagem ou vibração, sendo eficiente o uso de martelos mais pesados com menor altura — evitando danos na estaca durante a cravação.
Não são recomendadas para terrenos com matacões ou pedregulhos, terrenos em que a cota da ponta da estaca seja muito variável, quando as construções vizinhas estão em estado precário ou quando o ruído não é permitido na região.
São estacas formadas por perfis laminados ou soldados, podendo ser simples ou múltiplos. As estacas metálicas devem receber tratamentos para que resistam à corrosão. Podem ser emendadas, mas essas emendas devem resistir ao processo de cravação.
A cravação é feita por percussão, prensagem ou vibração. Entretanto, a cravação por percussão é a mais utilizada, sendo realizada por meio de pilões de queda livre ou automáticos. As estacas metálicas podem ser usadas em muitos tipos de solo, permitem fácil cravação com baixa vibração e apresentam elevada capacidade de carga.
Normalmente, são fabricadas em formatos de seção I, H, circular, quadrada e retangular. Apresentam custo mais elevado do que as demais estacas, mas, mesmo assim, o uso é muitas vezes economicamente viável. São indicadas para solos residuais, que não apresentam profundidade constante e são mais resistentes durante a cravação.
Geralmente empregadas em obras provisórias. Para serem utilizadas em obras permanentes necessitam de proteção contra fungos e bactérias. A cravação geralmente é realizada com martelo de queda livre. Não devem ser utilizadas em terrenos com matacões e quando tiver que penetrar camadas resistentes à ponta, deve ser protegida com ponteira de aço.
Conhecer os tipos de estacas é importante para realizar uma boa escolha quanto à fundação. Contudo, escolher uma empresa confiável é imprescindível para atingir os resultados desejados.
A
dureza Shore (Durômetro) é uma medida da resistência que um material tem à
indentação.
Nomeada em
homenagem ao seu inventor, Albert Ferdinand Shore , a dureza
Shore oferece diferentes escalas para medir a solidez de diferentes
materiais. (Shore nasceu em 1876 e viveu até 1936, criando a escala
'Shore' na década de 1920.)
Existem diferentes escalas de
dureza Shore para medir a dureza de diferentes materiais, como borrachas
macias, plásticos rígidos e géis supermacios. Estas escalas de dureza
foram criadas para que todos possam discutir estes materiais e ter um ponto de
referência comum para eles.
A dureza Shore, usando a escala
Shore A ou Shore D, é o método preferido para borrachas e elastômeros
termoplásticos – e também é comumente usada para plásticos “mais macios”, como
poliolefinas, fluoropolímeros e vinílicos.
A escala Shore A é usada para
borrachas “mais macias”, enquanto a escala Shore D é comumente usada para
borrachas “mais duras”. Existem outras escalas de dureza Shore, como Shore
OO, O, B, C e H, mas são raras na indústria de plásticos e borracha. Por exemplo: 30 Shore A é muito mais macio que 80 Shore A. Quando
um material atinge Shore 95 A, ele se assemelhará a um plástico sobre um
material flexível em relação à sensação. Neste caso, as escalas Shore A e
Shore D irão sobrepor-se brevemente. Este último refere-se a materiais
rígidos, enquanto a escala A refere-se a borrachas dobráveis.
A dureza Shore é medida com um
dispositivo conhecido como Durômetro, daí o termo 'dureza Durômetro'. O
valor da dureza é determinado pela penetração do pé penetrador Durometer na
amostra que está sendo testada.
A resiliência das borrachas e
dos plásticos significa que a leitura da indentação pode mudar ao longo do
tempo, por isso o tempo de indentação é por vezes indicado juntamente com o
número de dureza.
Os resultados obtidos a partir
de um teste de dureza Shore Durometer são uma medida útil da resistência
relativa à indentação de vários graus de polímeros. No entanto, o teste
não serve bem para prever outras propriedades, tais como resistência ou resistência
a arranhões, abrasão ou desgaste e, portanto, não deve ser considerado apenas
para especificações de projeto de produto.
Existem
outros métodos para medir a dureza da borracha?
Embora estejamos nos
especializando aqui na escala Shore, vale a pena mencionar também o outro
método principal chamado IRHD – o Grau Internacional de Dureza da Borracha.
Existem vários tipos de
instrumentos para ambos, mas as escalas Shore A e IRHD Micro/Dead Load são as
mais comumente usadas para borracha. As normas internacionais descrevem
ambos os métodos, sendo estes a ISO 48:1994, Teste Físico de Borracha, Métodos
para a Determinação da Dureza e ASTM 1415-88 (1994), Método de Teste para
Propriedade da Borracha – Dureza Internacional.
Uma comparação dos dois métodos
pode se tornar muito longa e detalhada, mas para os interessados, dê uma olhada
neste documento de apresentação 'Compreendendo os métodos IRHD
e Shore usados em testes de dureza de borracha' .
25 - 35 Costa A | Elásticos |
50 Costa A | Selos de borracha |
55 Costa A | Vedações de portas e borrachas de lápis |
60 Costa A | Escovas limpa pára-brisas |
65 Costa A | Pneus de carro |
70 - 80 Costa A | Sola e salto de sapato, cintos de couro |
75 - 80 Costa A | Rodas macias de patins e skates |
75 Costa A | Almofadas de manuseio abrasivo |
70 - 90 Costa A | O-rings hidráulicos |
80 Costa A | Cinto de couro |
85 Costa A | Arruelas de torneira |
90 Costa A | Cabo telefônico |
95 Costa A | Pneus sólidos para empilhadeiras |
98 Costa A | Rodas duras de patins e skates |
100 Costa A | Borracha de ebonite |
50 Costa D | Pneus sólidos para caminhões |
75 Costa D | Capacete (normalmente HDPE) |
80 Costa D | Plástico de uretano fundido |
60 Costa D | Bolas de golf |
80 Costa D | Invólucro da torre de computador |
Tenho visto em diversas fabricas e obras, a utilização de carros de mão, conforme figura abaixo, para medir o volume de agregados na confe...