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A Minha História (1)



1- O Porque ser Engenheiro

Nascido em Pernambuco e tendo ir morar no Rio de Janeiro por mudança de trabalho de meu pai Asdrúbal de Figueiredo Guerra (falecido) e desde o inicio de meus estudos nunca gostei de matemática, mas após um acidente com meu falecido Pai em Portugal que chegou a ser dado como morto pelos médicos despertei e tomei outro rumo ao olhar para minha mãe e meus irmãos como será daqui para frente as nossas vidas?

Fui sempre empurrado a decorar a tabuada pela minha mãe Anna Rosa Cavalcanti de Teixeira Guerra onde tinha horário para tudo, chegar da escola ir tomar banho  depois almoçar, descansar e logo depois estudar, a noite quando iniciava o jornal Nacional as 8 hs já era hora de ir dormir.....

Nesse tempo tive  a minha professora Dona DOLORES que me ensinou a gostar de matemática por fazer grandes tarefas e tinha de preencher o quadro negro fazendo as contas com 3 números de cabeça e escrevendo no quadro.

Dificuldades de estudar e com o apoio de minha mãe que com muita dificuldade me arrumou um emprego com outro tio meu para eu poder pagar meus estudos, esse tio PEPEU (falecido)professor da Faculdade VEIGA DE ALMEIDA que passei e que me deu ensinamentos que uso até os dias de hoje e estes ensinamentos eu repasso para todos os que trabalham comigo.

Meu tio Fernando Carlos Albuquerque Teixeira vinha sempre ao Rio de Janeiro e me dizia: Você RUY vai tomar conta de minha concreteira em Pernambuco (e nem isso ele tinha)

Todos meus tios por parte de mãe são engenheiros civis, e o dito pelo meu tio Fernando Teixeira  serviu para me empurrar para o mundo do CONCRETO E FERRO sou engenheiro graças a ele, eu poderia ter seguido outra profissão se não fosse por ele, me incentivou muito em dizer: voce vai tomar conta de minha concreteira (nem concreteira ele tinha, mas depois teve)

Me dediquei a ser UM ENGENHEIRO e assim fui, estudava muito pouco mesmo mas era o primeiro aluno de toda a FACULDADE VEIGA DE ALMEIDA (formei em 1979). Dormia na sala de aula na ultima fila e nas provas sentava na primeira cadeira por não admitir em dar cola a ninguém, mente preparada só precisava passar para meu caderno as aulas pq eu tinha de pegar o caderno dos outros porque eu dormia.....

2- Pernambuco fase 1 

Após a formatura em 1979 fiz um estagio em uma fabrica de premoldados por quase 6 meses, a fabrica era ACARITA na Barra de Tijuca. Observava tudo, seu dono tinha uma fabrica que segue os preceitos de FORD, todos os movimentos dos operários eram e acredito que ainda devem ser até hoje perfeitos.

Chegando ao Recife para tomar conta de uma fabrica onde só faziam tubos de concreto e meio fios que eram quase todos destinados a CONSTRUTORA F.A.TEIXEIRA( nesse tempo a maior construtora com sede no estado).

Baixas produções e gasto de cimento desnecessários era o que encontrei, os operários não acreditavam nas altas produções que eu dizia, fui então ensinar a todos, ai começou tudo onde aprendi o que é "A" FABRICA  .....

Esta fabrica cresceu muito e estava sendo desenvolvida uma nova fabrica em MURIBECA,  com visitas a fabricas de São Paulo como a  Vicente Mateus, Reago e a Protendit e em algumas fabricas nos Estados Unidos, um lay-out de fazer inveja foi executado e que até os dias de hoje não foi superado por mais nenhuma do ramo e olha que fazem mais de 25 anos. Micro concreto já fazíamos, lançar produtos novos com frequência, estudo de tempos e movimentos, analise financeira que poucos fazem hoje em dia, uma central de concreto com um misturador  de 0.50 m3 de concreto pronto alimentando quase tudo, e ai vai, ninguém até hoje superou em nada (pelas que conheço) ... ...

A nova fabrica tornou-se destaque superando em faturamento as fabricas de São Paulo, tinhamos 480 operários. Fabricávamos de tudo, blocos, pavers, tubos, postes e até uma concreteira onde eramos lider no mercado....Destaco a equipe que até hoje bato palmas e de pé !!! Sergio Roberto valeu!! Arnaldo Medeiros dos Santos valeu!!! Osvaldo Lucas de Souza valeu !!!Raimundo Cronemberger Filho valeu !! Severino Lindolfo valeu !! Elias Lyra valeu!!!  e todos meus os tios e a todos os outros que não citei  OBRIGADO por fazerem parte desses feitos e dessa história ...

Com as crises, sai da empresa de meus tios, e com a ajuda da Incorporadora Melo Rodrigues pelo dono Manassés tivemos o apoio financeiro TOTAL para montarmos uma pequena pedreira e uma construtora.

2- Pernambuco fase 2 -Pedreira Britex

Dono de uma pedreira por ter alguma experiencia como Superintendente na pedreira de meus tios, com uma pequena construtora veio o plano COLOR onde tudo se acabou em 30 dias.

Cansei...falei parte... nem tudo ....e isso agora fica numa próxima publicação se houver publico, diga  se quer saber mais nos comentários...rsrsrsrs

Para falar comigo utilize o e-mail abaixo 

clubedoconcreto@gmail.com

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Receita para desenvolver novos produtos.




Nada como se dedicar dias e noites e as vezes anos para desenvolver  um produto que corresponda aos desejos e necessidades do público e depois se fazer a melhor maneira de fabrica-lo. Estas palavras não são totalmente minhas, mas faço delas a minha conduta para desenvolver novos produtos.Abaixo mostro uma parte de um livro onde todos que desenvolvem quaisquer produtos deveriam seguir fielmente. Só menciono o autor no final da leitura abaixo para que se veja que muitas ideias se perdem com o tempo e devemos voltar a busca-las. 
   
Meu esforço é no sentido de simplicidade. As pessoas em geral têm tão pouco e custa muito para comprar até mesmo as necessidades básicas (vamos só que a participação dos luxos a que eu acho que todos têm direito) porque quase tudo o que fazemos é muito mais complexo do que precisa ser. O nosso vestuário, nossa comida, nosso mobiliário doméstico – tudo poderia ser muito mais simples do que são agora e, ao mesmo tempo, ser melhor olhando. As coisas em eras passadas foram feitas de determinadas maneiras e os fabricantes de lá para cá nada mais fazem senão reproduzi-los.

Então não significa que devemos adotar estilos aberração. Não há necessidade para que a roupa não precisa de ser um saco com um furo cortado na mesma. Isso pode ser fácil de fazer, mas seria inconveniente de usar. Um cobertor não exige muito de uma alfaiataria, mas nenhum de nós poderia ter muito trabalho se for feito pela moda Indiana em cobertores. Simplicidade real significa que dá o melhor serviço e é o mais conveniente em uso. Os problemas com reformas drásticas é que eles sempre insistem em que um homem possa fazer mais, a fim de utilizar certos artigos destinados. Eu acho que o vestido em que se reforma para as mulheres -  parece significar roupas feias - deve sempre originar com as mulheres simples que querem fazer toda a gente olhar simples.

Isso não é o processo direito. Comece com um artigo que se adapte e depois estudo para encontrar alguma maneira de eliminar as peças totalmente inúteis. Iste aplica-se a tudo - um sapato, um vestido, uma casa, uma peça de uma máquina, uma estrada de ferro, um navio a vapor, um avião. À medida que cortar partes inúteis e simplificar para o necessário também irá se reduzir o custo de se fazer. Isto é lógica simples, mas curiosamente o processo ordinário começa com um barateamento da produção, em vez de um com uma simplificação do artigo. O início deve ser com o artigo. Primeiro temos de encontrar se é bem feito como deveria ser - é que dar o melhor serviço possível? Então - são os materiais o melhor ou meramente o mais caro? Em seguida - pode sua complexidade e peso ser reduzido? E assim por diante.

Não há mais sentido em ter peso extra para um artigo do que há está no cocar no chapéu de um cocheiro. Na verdade, não é tanto. Para o distintivo poder ajudar o cocheiro para identifica-lo pelo chapéu enquanto o peso extra significa que apenas um desperdício de força. Eu não posso imaginar onde a ilusão de onde veio que o peso significa força. É tudo bem o suficiente em um bate-estacas, mas por mover um peso pesado se não estamos indo bater nada com ele? No transporte por que colocar peso extra em uma máquina? Por que não o adicionar à carga que a máquina é projetada para transportar?


Gordo os homens não podem correr tão rápido quanto homens magros, mas vamos construir a maioria dos nossos veículos, apesar de peso morto maior gordura para velocidade! A quantidade de pobreza cresce fora do transporte de excesso de peso. Algum dia vamos descobrir como ainda fazer mais para eliminar peso. Tome madeira, por exemplo. Para certos fins madeira é agora a melhor substância sabemos, mas a madeira é extremamente dispendiosa. A Madeira em um carro Ford contém trinta libras de água. Deve haver alguma forma de fazer melhor do que isso. Deve haver algum método pelo qual podemos ganhar a mesma força e elasticidade, sem ter que carregar peso inútil. E assim através de mil processos. "

Este testo é do livro Minha obra, Minha Vida de Henry Ford escrito em 1925, abaixo da publicação deixo o link para que possam baixar para ler este livro. 

Mas não isso não acaba aqui!!! 

Vou tentar fazer um passo a passo desse texto:

1- Escolher um produto que se adapte ao que se quer ou mesmo um produto novo

2- Elimine deste produto as peças inúteis, simplificando para o necessário

3- Procure como fazer bem feito este produto

4- Dar-lhe o melhor serviço possível para a sua utilização

5- Reduzir agora para o menor peso possível (FORÇA NÃO É PESO)

6- E por fim procurar continuamente a melhor maneira de fazer o produto


Posso ir alterando esse passo a passo se me derem sugestões. 

Como final fica claro que não se deve fazer um novo produto que não seja simples e que nesse produto não vejamos gorduras (peso), ou então se fizermos relaxando esses conceitos deveremos entender que o cliente é quem pagará até um certo dia essa conta desses excessos. 


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra


Link do livro: 


     


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COMBATENDO O DESPERDÍCIO NA INDÚSTRIA


Sistema Toyota de Produção, também chamado de Produção enxuta e Lean Manufacturing, surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial. Nesta época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que naturalmente a impedia adotar o modelo da Produção em massa. A criação do sistema se deve a três pessoas: O fundador da Toyota e mestre de invenções, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o principal executivo o engenheiro Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios.
Um dos objetivos do Lean Manufacturing é a eliminação dos desperdicios encontrados nos processos produtivos, para garantir a qualidade dos produtos e/ou servicos e otimizar seus processos. Com a redução dos desperdícios, a disponibilidade de recursos aumenta, viabilizando assim o aumento da capacidade produtiva.
OS SETE DESPERDICIOS DO LEAN MANUFACTURING SÃO:

Excesso de Produção: A produção descontrolada gera estoques desnecessários que por sua vez geram a necessidade de mais matéria prima, mão de obra, equipamentos e espaço físico para movimentar e estocar este material. Com a produção em excesso as empresas acabam investindo capital desnecessário na produção.
Espera: A espera em uma linha de produção na maioria dos casos surge da falta de material ou mão de obra, da existência de gargalos na produção, do setup e reparo de máquinas descontrolados, layout deficiente e operações sequenciadas de maneira incorreta.
Movimento Improdutivo: É considerado uma movimentação desnecessária sempre que o produto sofre alguma interferência que não agregue valor e que possa ser eliminada com ajustes no processo produtivo e com a melhoria no layout.
Processamento Desnecessário: A principal causa de processamentos desnecessarios é a falta de padronização dos processos produtivos. Esta falta de padrão faz com que a produção seja realizada de forma aleatória, não agregando valor.
Transporte: É a movimentação descontrolada ou além do necessário de pessoas e materiais dentro de um processo produtivo. Para que um processo produtivo se torne eficiente é necessário garantir um fluxo de materiais e que estes estejam dispostos próximos aos postos de trabalho.
Inventário: Toda matéria prima e/ou produtos além do necessário para o processo ou do solicitado pelo cliente é considerado desperdÍcio.
Defeitos: Processos inadequados de fabricação, produtos danificados devido ao transporte ou alocação inadequados, falta de procedimentos de trabalho, falta de equipamentos e máquinas adequadas e falta de treinamentos são as principais causas da má qualidade de produtos, gerando assim retrabalho.
    Importante: COM A ELIMINAÇÃO DOS DESPERDÍCIOS CONSEGUE-SE MELHORAR O FLUXO PRODUTIVO, A QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, REDUZIR CUSTOS, AUMENTAR A EFICIÊNCIA NA ENTREGA, FOCO NO CLIENTE E REDUÇÃO DE LEAD TIME.
    As ferramentas e técnicas utilizadas na implantação e manutenção do Lean Manufacturing “Sistema Toyota de Produção”, são como pilares que servem de sustentação para todo o sistema. Estes pilares são:
    PROGRAMA OU PROJETO 5S: Ferramenta da Gestão pela Qualidade Total que cria um sistema de padronização e organização no ambiente de trabalho que visa a eliminação ou redução dos custos e desperdícios, além da limpeza e segurança dentro da organização. É formado por cinco palavras japonesas, que iniciam com “S”, sendo cada palavra uma etapa de implantação deste sistema.
    GESTÃO VISUAL OU GESTÃO À VISTA:Todos os indicadores, informações, ferramentas, peças e ações da produção ficam a vista, ao acesso de todos, permitindo em uma simples olhada, que qualquer pessoa saiba sobre o estado atual do sistema.
    OTIMIZAÇÃO DE LAYOUT: A distribuição das máquinas na fábrica, deve estar de acordo com uma sequência operacional ótima, para uma produção focada no processo e não na operação. O estudo do Layout deve ser efetivado em conjunto com o estudo de tempos e movimentos.
    TRABALHO PADRÃO: Sem a padronização dos processos, não existe sucesso na implantação do Lean. A eficiência dos processos está intimamente ligada a sua aderência a métodos previstos, sem desperdícios e com segurança.
    SINCRONIZAÇÃO DO FLUXO DE PRODUÇÃO: O lote de transferência de peça ideal é o unitário. Quando não for possível deve-se buscar minimizá-lo. Lotes grandes de transferência escondem ineficiências e geralmente maximizam os defeitos de produção.
    PESSOAS: As pessoas devem ser envolvidas ao extremo. Não é permitida a omissão de informações que estão ligadas ao seu dia a dia. Sem o envolvimento das pessoas, geralmente o Lean, não passa de mais um “mega” projeto da alta gestão.
    QUALIDADE NA FONTE: Os processos devem garantir a qualidade das peças, mas até se conquistar esta situação desejável, temos que garantir que produzimos e passamos para a próxima operação apenas peças boas. Desta forma os próprios operadores realizam o controle do processo e inspecionam as peças, parando a produção sempre que for encontrado algum desvio ou tendência de falha. Métodos simples de bloqueio ao erro humano (poka-yoke) geram ótimos resultados de controle.
    TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTA: A competência de trocar rapidamente ferramentas e acessórios, agrega ao processo uma maior flexibilidade permitindo produzir em um mesmo equipamento produtos diversificados e em menores lotes.
    ARMAZENAMENTO NO PONTO DE USO: Devem ser armazenados no local onde são utilizados: todo o padrão operacional, ferramenta, matéria-prima e informação.
    PRODUÇÃO PUXADA E KANBAN: Sob este sistema de produção em cascata e instruções de entrega, originada na operação posterior, a operação anterior nada produz até que a operação posterior sinalize através do sistema kanban a sua necessidade.
    PRODUÇÃO CELULAR: O fluxo unitário de peças tem como objetivo ligar fisicamente cada etapa do processo produtivo, organizando-o de forma que seja mais eficiente, aumentando o valor agregado e minimizando os desperdícios.
    MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL: Tem como objetivo principal aumentar a disponibilidade técnica dos ativos da empresa, maximizando a eficiência global dos equipamentos. Através da utilização das boas práticas da manutenção mundial é possível minimizar as intervenções, avançando de uma manutenção reativa para uma manutenção proativa.
    Os pilares do Lean Manufacturing são interconexos, podendo ser implantados em série. Além dos pilares, outros conceitos são utilizados como ferramentas do Lean, tais como o Gemba (caminhada no chão de fábrica), Jidoka (autonomação) e Kaizen (melhoria contínua). O aconselhável é que seja escolhida uma área piloto, geralmente um gargalo ou restrição para a implantação destes.
    Evidentemente que a busca pelos melhores resultados de produtividade na indústria não se limitou a aplicação prática dos conceitos e ferramentas de gestão pela Toyota. Empresas consideradas “classe mundial” vem executando planos e aplicando novos métodos na produção de forma contínua, em especial a partir do grande movimento de industrialização do mundo, onde a industria automobilística teve fundamental importância. Nos dias atuais novos elementos se incorporam ao processo produtivo com o foco na Inovação contínua, seja em produtos novos e diferenciados como também na melhoria radical de processos e serviços.
    Os novos paradigmas da eficácia do processo produtivo industrial ainda necessitam da estabilidade dos antigos paradigmas, pois não há como inovar radicalmente se não buscarmos a eficácia dos elementos vitais de qualquer empresa: foco no mercado, planejamento, estrutura de produção (todo o projeto instalado para produzir um determinado produto), a qualidade intrínseca de tudo que se produz, e por fim, a monitoração do uso pelo cliente.
    Quando tudo parece terminar, voltamos novamente ao início: O que podemos melhorar ainda mais? Kaizen, kaizen, kaizen….
    Por Edson Miranda, comentários Getulio A. Ferreira – LEAN MANUFACTURING “SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
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    A Segurança nos Misturadores

    Protegendo os trabalhadores dos perigos do misturador:
    De Mindi Zissman
    Seja removendo a proteção da máquina, abrindo o capô durante uma operação em lote ou limpando sem desabilitar o motor, a segurança do misturador continua sendo um dos maiores riscos em uma fábrica de concreto pré-moldado.
    Basta perguntar a Mike Mueller, da Teka North America, um fabricante de misturadores.
    "Fiz uma visita à fábrica de concreto recentemente e o capô do misturador foi totalmente removido", disse Mueller. “Havia equipamento, incluindo uma passarela, sobre o misturador. Se você cair sobre o trilho, através da passarela, não haverá nada para impedi-lo de cair dentro do misturador.
    "Os riscos que as fabricas estão tomando são muito reais e assustadores, e os perigos podem até ser desconhecidos para os próprios trabalhadores".
    Um problema para grandes e pequenas fábricas, a segurança do misturador é descrita nas normas de segurança de uma empresa e executada por órgãos reguladores como a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional durante as inspeções, bem como a companhia de seguros da fábrica na renovação de seu seguro (se houver). 

    Considere as seguintes práticas recomendadas para garantir a segurança com o uso do misturador

    Os fabricantes de concreto pré-fabricado devem garantir que as proteções misturadoras estejam instaladas para proteger os trabalhadores.

    REDUNDÂNCIAS DE SEGURANÇA

    Há um número de misturadores no mercado dos EUA e qualquer um deles pode incluir redundâncias de segurança adicionais. Por exemplo, alguns fabricantes equipam os misturadores com uma janela de inspeção que tem uma grade protetora de aço, permitindo uma visão segura da mistura de concreto e uma abertura através da qual pequenas quantidades de matérias-primas podem ser adicionadas, mas nada mais.
    Muitos fabricantes de pré-fabricados optam por adquirir um sistema de bloqueio / etiquetamento para seu misturador, fornecendo uma camada extra de segurança para limpeza e manutenção do misturador ao ter um único bloqueio e chave adicionados ao painel elétrico que governa o interruptor liga / desliga do misturador. 

    Antes de realizar a manutenção e entrar no misturador, o operador coloca a chave na posição de bloqueio e, em seguida, a leva para o misturador ao realizar a manutenção. Com um sistema de bloqueio / sinalização, não é possível que outra pessoa inicie acidentalmente o misturador, pois a única chave de substituição é com o operador.

    Um sistema de bloqueio  fornece um extra de segurança para limpeza e manutenção do seu misturador.
    Além disso, mais empresas estão optando por misturadores equipados com sistemas automáticos de lavagem de pressão. Este é um sistema automatizado que usa água para limpar o interior do misturador. Embora esses sistemas ainda possam exigir que um operador limpe as partes do misturador, ele reduzirá a quantidade de tempo gasto dentro do misturador.
    Vários recursos de segurança em um único misturador permitem redundânciasSe uma precaução falhar, a segunda prevalecerá e assim por diante.

    POLÍTICAS DE SEGURANÇA CLARAS E OBRIGATÓRIAS

    Impor o uso de equipamento de segurança e manter a proteção da máquina. Crie um sistema de inspeções de segurança que ocorrem diariamente, semanalmente, mensalmente e trimestralmente. A política de segurança de uma empresa deve incluir as regras de limpeza, manutenção, guarda e acesso ao misturador. Finalmente, nunca é tarde demais para estabelecer e aplicar uma política de segurança.

    FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PESSOAL

    Realize treinamentos específicos do local e aponte os recursos de segurança de cada misturador. Para executar uma operação os recursos de segurança devem estar ativados. Assegure-se de que os funcionários não os desativem para facilitar o trabalho diário.
    "Muitos produtores gostam de ter acesso visual ao interior do misturador", disse Mueller. “Para ganhar isso, você tem que abrir o capô. Vemos muitas vezes que os recursos de segurança são propositadamente desconectados para que o capô possa ser aberto e eles possam ver o interior. ”
    De acordo com Søren Pederson, vice-presidente e diretor de vendas da Haarup North America, esse problema pode ser resolvido com treinamento. Quando os trabalhadores são treinados para usar o equipamento de segurança adequado, eles também podem ser instruídos sobre como fazer seu trabalho de forma eficiente e eficaz ao trabalhar com proteção de proteção.
    "Isso tem que ser uma política que você imponha estritamente, caso contrário, os trabalhadores vão tirar a guarda porque é mais fácil", disse Pederson. “Seja rigoroso sobre isso. Faça com que os coordenadores de segurança entrem e verifiquem se os funcionários estão fazendo seu bloqueio / sinalização em todos os momentos e se não estão tirando a proteção da máquina. ”
    Durante a nova contratação, realize o mesmo treinamento todas as vezes e transmita a mesma mensagem de segurança para mostrar aos novos contratados que sua fábrica leva a sério a segurança. Considere a formação semestral ou trimestral específica do local, em vez de apenas uma classe anual de segurança do misturador.
    A responsabilidade pela segurança é de todos. O proprietário / operador da fábrica e todos os níveis de trabalhadores precisam ser constantemente treinados novamente sobre os recursos de segurança do equipamento, as regras da fábrica e os procedimentos apropriados para garantir que estejam cumprindo as políticas da empresa.

    NÃO ULTRAPASSE LIMPEZA DIÁRIA

    Limpeza e manutenção são as causas mais comuns de acidentes com misturadores e danos pessoais. Idealmente, o operador que conhece melhor o misturador deve ser aquele encarregado de sua manutenção diária e limpeza. 

    Programe um horário específico para a limpeza diária e distribua a quantidade adequada de tempo para o limpar efetivamente. Muitas plantas minimizam o tempo de limpeza para serem mais produtivas, mas isso desafia o operador da fábrica a fazer o máximo possível em pouco tempo.

    CALENDÁRIO MANUTENÇÃO REGULAR

    Como um carro, um misturador funcionará melhor quando regularmente mantido de acordo com as especificações do fabricante.
    “As empresas que permitem a limpeza e a manutenção podem agendar seu tempo de inatividade”, disse Pederson. “Aqueles que não, sim, podem ser mais produtivos durante meses do ano, mas depois vão apagar incêndios. A manutenção programada é basicamente gratuita.
    “A manutenção não programada é cara. Você poderia interromper a produção ou, pior, alguém poderia ficar gravemente ferido ”.
    Com limpeza e manutenção regulares, Pederson disse que até mesmo um misturador antigo pode continuar trabalhando e operando de forma eficiente.

    SENTIDO COMUM É NECESSÁRIO

    É possível dirigir sem cinto de segurança e não se machucar, embora o motorista ainda seja inseguro. Da mesma forma, é possível usar um misturador pré-fabricado sem o capô, ou sem a proteção de proteção. Mas esse é um risco que proprietários e operadores de plantas responsáveis ​​não querem assumir. Além do potencial de lesão do funcionário, ela também pode ser considerada uma violação de segurança dentro de uma inspeção por órgãos reguladores, o que aumentará a multa da citação. 

    ENFIM>>>> 

    Treinar a equipe da fábrica para perguntar a si mesmo: “Isso é seguro?” Antes de realizar cada ação nova ou inédita no calor do momento. Se a resposta for "não", uma conversa de segurança mais ampla precisa ser realizada com todas as partes envolvidas.
    Mindi Zissman é uma escritora freelancer sediada em Chicago, Illinois, que cobre a indústria de AEC, responsabilidade comercial e assistência médica há mais de 15 anos.

    Ruy Guerra:
    Excelente o seu arquivo, cuide para que nada aconteça com seus funcionários!! sei de vários acidentes e não seja mais um
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    Você sabe quando sua empresa precisa de CIPA?


    CIPA - Comissão Interna de Prevenção de AcidentesAs empresas contam com mecanismos internos que contribuem para a diminuição do número de acidentes de trabalho, além de atuar na conscientização dos profissionais e na fiscalização dos departamentos e dos requisitos básicos de segurança. Um dos principais responsáveis por acompanhar as atividades e exigências relacionadas à proteção da saúde e da integridade dos trabalhadores é a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
    Uma empresa deve contar com uma CIPA quando ela apresenta um quadro de funcionários com mais de 20 trabalhadores. A norma que regulamenta a necessidade de uma CIPA é a NR5. Vale lembrar que, independentemente do tipo de risco que a empresa possa oferecer ao trabalhador, ela é obrigada a ter uma comissão de prevenção de acidentes quando atinge o número de trabalhadores determinados pela lei.
    Dentro de qualquer organização, a CIPA precisa ser composta por representantes do empregador e da classe trabalhadora. Todos os responsáveis pela comissão devem ser escolhidos por eleições convocadas por um edital que deve permanecer fixado no quadro de avisos da empresa por, pelo menos, 15 dias.
    As eleições da CIPA têm voto secreto, e todos os empregados da empresa podem votar. Todo o processo de eleição deve ser levado ao conhecimento do Ministério do Trabalho por meio de cópias das atas de eleição e Posse.

    CIPA e sua Missão

    CIPA tem a missão de conscientizar e informar os trabalhadores sobre todos os aspectos que englobam a segurança no trabalhado, principalmente no que diz respeito às normas, ao uso de equipamentos de proteção, à semana interna de prevenção de acidentes, entre outros temas.
    Cada mandato da comissão da CIPA terá a duração de um ano. Os trabalhadores que participam da CIPA não podem ser demitidos sem justa causa, e contam com estabilidade até o final do mandato.
    Caso o trabalhador eleito para a CIPA queira deixar a função, ele precisa comunicar a empresa e o Ministério do Trabalho, indicando seu substituto aos responsáveis. Como determina a NR5, a CIPA deve trabalhar de maneira engajada na prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais, sempre com foco no bem estar dos profissionais envolvidos em todos os departamentos da empresa.
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    Galpões Pré-fabricados Industriais (4)

    Vou repetir que as  vantagens em soluções pré-moldadas são somente obtidas quando no estágio da concepção do projeto, sendo a regra básica: Modular e Padronizar Sempre

    Adequar os projetos arquitetônicos as vezes pode ser desgastante mas é necessário para se alcançar um projeto de pré-fabricado viável e claro que deixará feliz o proprietário da obra assim como o fabricante da estrutura. Uma obra Modulada é uma obra agradável aos olhos de todos.

    As terças é quem padronizam as modulações dos galpões industriais, fornecem também um contraventamento das vigas de coberta que podem ser consideradas (ou não) no cálculo estrutural.





    5- Vigas Terças

    Estas vigas terças podem ser produzidas em concreto armado ou em concreto protendido. O seu tamanho é quem determina a modulação do galpão, veja :




     Em pré fabricação  leve em concreto armado é usual terças com tamanhos de 5,00 ou 6,00 metros. Para grandes vãos se utiliza o concreto protendido se utilizando terças com 10,00 a 14,00 metros.

    Seções diversas são encontradas:


    As seções usuais em concreto armado são utilizadas nas suas extremidades com ligações (apoios) tipo Gerber. Já nas terças protendidas as ligações podem  ser utilizadas de vários modos:


                                                           

                                                                   Apoios tipo Gerber          
               


    Apoios com inserts metálicos



    Apoios com bases 



    6- Vigas Baldrames

     A imagem abaixo mostra um correto posicionamento das vigas Baldrames:



    Não se deve fazer encaixes nos Cálices de fundação para se posicionar as vigas baldrames. A armadura do Cálice de fundação é mais densa no seu terço superior e recortes nesse local são estruturalmente comprometidas.

    Uma segunda opção é apoiar as vigas baldrames por consolos nos pilares,sendo que esta solução onera o custo da obra pelo aumento do comprimento de todos os pilares.



    Até a próxima publicação, 

    Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra

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    Galpões Pré-fabricados Industriais (3)

    Continuando a série de galpões industriais vejamos o  elemento VIGAS que é  utilizado na pré-fabricação sob diversas formas:

    -Vigas de coberta
    -Vigas para apoio de lajes
    -Vigas de contraventamento
    -Vigas secundárias
    -Vigas terças
    -Vigas baldrame
    -Vigas calhas
    -Vigas gerber

    Estas vigas podem ser produzidas em concreto armado ou em concreto protendido. Para grandes vãos se utiliza o concreto protendido chegando até a 40 m ou mais.

    Normalmente existe a necessidade na maioria das construções se utilizar cada vez mais grandes vãos livres e também aumentar cada vez mais as modulações dos pórticos. As vigas protendidas nesses casos  veem a realizar este objetivo.

    Vale lembrar que sempre é interessante conseguir padronização e repetição de soluções no sentido de se conseguir uma maior economia na construção tornando o projeto exequível. 

    As maiores vantagens em soluções pré-moldadas são somente obtidas quando no estágio da concepção do projeto e portanto é regra básica: Modular e Padronizar sempre.

    1- Vigas  de Coberta

    São encontrados várias tipologias para as vigas de coberta:










    Vigas Tesouras com duas águas, vigas tipo Shed, vigas tesouras treliçadas, vigas tesouras em arco, vigas planas ....

    2- Vigas para apoio de Lajes



    Estas vigas que chamaremos de vigas de piso podem ter várias formas, vigas I, vigas retangulares, vigas vaso, vigas T, vigas T invertidas, são as mais comumente utilizadas em obras de pré-fabricados de concreto.



    Abaixo a geometria de vigas do Manual Munte de Pré-fabricados:



    3- Vigas de contraventamento



     Contraventamento é um termo utilizado em construção civil para se referir a um sistema de proteção contra a ação do vento em edificações de grande porte. 

    Nas construções em concreto, os próprios elementos estruturais, pilares,vigas, lajes e paredes agem como estruturas de contraventamento.


    As seções destas vigas são normalmente de seção retangular.

    Estas vigas de contraventamento são utilizadas para travar os pilares quando da montagem das vigas de coberta e das vigas terças, evitando no sentido longitudinal carregamentos nos topos dos pilares.

    4- Vigas secundárias

    Estas vigas secundárias são posicionadas para apoiar as vigas de coberta onde se tiram os pilares, veja abaixo:

    Continuo em outra publicação (numero 4)

    Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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